Decunify cresce 25% em 2015 para 9,6 milhões de euros
A integradora de soluções de comunicações Decunify registou um crescimento de 25% no ano passado, atingindo um volume de negócios de 9,59 milhões de euros. Para este ano, a empresa quer ultrapassar pela primeira vez os dez milhões.
A área de infraestruturas de comunicações (passiva, ativa e wi-fi) foi a que mais pesou na faturação, representando mais de 75% do total. No entanto, a Decunify nota que se verificou no ano passado uma maior apetência para o investimento na diversificação de soluções, além das áreas tradicionais.
A empresa destaca a área de multimédia, referindo que implementou “várias soluções de última geração em clientes de referência nacional.” A Decunify indica que conquistou empresas como a Brisa, Unicer, Sonae, APDL, Procter & Gamble e Ikea, entre outras.
“Assumimos que 2015 era um ano de investimento, um ano em que tínhamos que dar o salto. O mercado reconhecia-nos, mas achámos que precisávamos de crescer um bocadinho mais e fizemos vários investimentos”, explica José Manuel Oliveira, CEO da Decunify. “Obviamente que esses investimentos nos obrigaram a traçar objetivos muito ambiciosos. Investimos em marketing, investimos em mais pessoas”, acrescenta; a empresa teve um aumento dos quadros na ordem dos 20% no ano passado e criou um departamento de marketing.
Em 2016, a Decunify prevê um crescimento de 10%. “Pela primeira vez queremos passar os 10 milhões de euros”, adianta o CEO. Para alcançar esse objetivo, a Decunify vai apostas em duas áreas de negócio estratégicas: Business Analytics e a Mobilidade. Há ainda outro eixo na estratégia, que passa pelo crescimento da área de Serviços e poderá levar ao crescimento da equipa – mas a empresa ressalva que o recrutamento estará ligado às oportunidades de negócio que possam surgir.
A Decunify também estará interessada em “novas soluções e novas áreas de negócio”, diz em comunicado.
“Para 2016, não perspetivamos que venham a acontecer grandes mudanças nas nossas relações de parceria, mas com a dinâmica que este mercado tem, com fusões e aquisições, tudo poderá acontecer”, salienta José Manuel Oliveira. “Estaremos atentos a todas as oportunidades que consideremos ser mais-valias para nós e para os nossos clientes.”