Futuro da Oracle Portugal debatido por Hugo Abreu

O diretor-geral da Oracle Portugal, Hugo Abreu, foi o anfitrião num debate que entre outros aspetos se centrou na visão da empresa quanto ao mercado atual, bem como nas previsões para o futuro da empresa. Bruno Morais, diretor comercial da empresa, também foi um dos intervenientes na discussão.

Hugo Abreu começou o discurso a salientar a ” necessidade de tomar novas atitudes para o panorama de vendas de hardware e software a nível mundial, mas principalmente em Portugal”. Esta necessidade foi referida através da explicação da importância das novas ofertas no mundo atual da tecnologia, em que aqui deve haver uma tendência constante de inovar. A inovação é vista para a Oracle Portugal como uma solução vital e um dos pontos-chave na visão atual da empresa quanto à análise do mercado.

A importância de reduzir os custos operacionais para criar oportunidades de negócio é também vista pela empresa de software e hardware como uma aposta sólida em Portugal, assim como a continuidade da aposta em soluções verticais tanto em core business como em vendas de retalho.

Abreu esclareceu também a quantia gasta por ano em investimento da empresa, que corresponde a 37 mil milhões de euros por ano. Segundo as palavras do diretor-geral da Oracle Portugal, a empresa não se pode acomodar e por isso, para além da área das bases de dados que é a preferencial da Oracle, investiu em outras áreas.

Os clientes pretendem a redução dos custos de TI, a importância de disponibilizar soluções na cloud, o investimento nas soluções verticais de indústria e, finalmente, a compreensão do big data e adaptar assim o tipo de informação que cada consumidor a nível individual pretende.

No que diz respeito às perspetivas de mercado português são de que há um clima de mudança que pode favorecer a economia portuguesa. Nesse sentido, os parceiros são fulcrais para a estratégia da empresa.

No debate incidiu-se bastante sobre a importância da cloud e do menor crescimento da Oracle Portugal em áreas mais tradicionais, em resultado de o país estar neste momento a mudar de paradigma, logo, o crescimento elevado na cloud é inevitável. O modelo em cloud tem dado mais satisfação aos clientes do que o modelo on premise. Aliás, para Abreu “os clientes é que devem fornecer a sua opinião sobre o tipo de modelo que pretendem e não a empresa”.

O diretor-geral terminou o discurso abordando a importância de chegar a realidades diferentes como PME que tenham áreas específicas de produto que forneçam qualidades diferentes à Oracle.

Pedro Enguião

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