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Como o VDI proporciona maior facilidade de gestão e segurança

Com as TI a ganhar relevo nas iniciativas para impulsionar a agilidade empresarial, os desafios estão a crescer para os gestores de TI, que têm de equilibrar as expetativas da empresa com os constrangimentos orçamentais cada vez mais restritos para o hardware e o software, preservando em simultâneo a segurança para a valiosa inteligência empresarial e os dados confidenciais dos clientes. Por estas razões, muitas organizações começam a ponderar as soluções de Infraestrutura de Desktop Virtual (VDI ou Virtual Desktop Infrastructure) como forma de gerir mais eficazmente o hardware e o software informáticos, e de armazenar os dados e a informação de modo seguro e com menos esforço administrativo.

Com a Infraestrutura de Desktop Virtual, as organizações podem manter todos os seus dados e software num servidor centralizado, implementando clientes simples all-in-one nos PCs dos colaboradores em todos os locais. Estes ‘zero clients’ acedem aos dados e às aplicações diretamente do servidor, não possuindo armazenamento em disco próprio. Os administradores podem optar entre vários ambientes de virtualização de desktop, com plataformas como VMware e Citrix a lutar pela posição dominante. Ambas as plataformas possuem vantagens e desvantagens, mas, pondo de lado as diferenças, as duas são terminais avançados completamente distintos do primordial processamento tipo mainframe. De facto, o processamento ‘zero client’ com a VDI opera dentro das muitas restrições – tanto internas como externas – que as organizações têm agora que seguir.

A necessidade de reduzir os custos é apenas uma dessas restrições. Em comparação com as redes de PC tradicionais, está provado que os desktops virtualizados com ‘zero clients’ reduzem os custos totais para os gestores, diminuindo os custos de renovação de hardware e eliminando uma parte substancial das faturas administrativas e energéticas. Como resultado, proporcionam poupanças significativas às organizações no hardware, no suporte do hardware, no consumo energético e na manutenção.

A sustentabilidade é mais uma necessidade-chave. As TI são as maiores consumidoras de energia nas empresas e estima-se que sejam responsáveis por 2% das emissões de CO2 a nível mundial. Consumindo menos energia na sua fabricação e na sua operação, os ‘zero clients’ proporcionam também vantagens ambientais a longo prazo: a organização e os seus colaboradores beneficiarão da uma pegada de carbono reduzida e de um ambiente limpo, tornando mais verde a TI.

Contudo, são a facilidade de gestão e a segurança que figuram entre as principais razões citadas pelas empresas para a adoção da VDI. Com a legislação e as diretivas sobre a confidencialidade e a retenção segura dos dados a tornarem-se mais rigorosas do que nunca, há uma necessidade real para as organizações de tornarem mais segura a forma como gerem dados. Ao utilizar o processamento baseado na cloud, as organizações, tais como os escritórios de advogados e os bancos, que lidam regularmente com os dados confidenciais, beneficiam da segurança rigorosa de uma solução centralizada, sem depender de centenas ou milhares de indivíduos com soluções diversas. Há muito menos probabilidade do software e dos dados não autorizados entrarem e contaminarem o sistema empresarial. A VDI com ‘zero clients’ é configurável como ecossistema quase fechado, com restrições reforçadas estabelecidas para o acesso à rede (o que liberta também as organizações da preocupação em relação ao acesso à rede corporativa pelos dispositivos pertencentes aos colaboradores).

Ao transferir os desafios das TI – tais como o acesso seguro, o armazenamento e backup de dados e as aplicações empresariais consistentes – das secretárias individuais para um espaço seguro na cloud, a VDI tem um impacto transformador nas TI empresariais. A rede nunca está comprometida, dado que a VDI está restringida a um ambiente controlado.

Uma solução baseada na cloud, com um menor número de periféricos em cima das secretárias individuais, torna a TI mais fácil de gerir ao possibilitar a realização, dentro do ambiente corporativo, das atualizações de segurança, das políticas de segurança e das modificações das aplicações, bem como a implementação das mesmas por toda a rede através de uma só tecla. Como resultado, os PCs podem aceder aos dados e às ferramentas necessárias e não há perda de tempo com as complicações menores (e maiores) relacionadas com o software e o hardware – que vão desde as definições de e-mail incorretas até à falha total do disco rígido – que podem travar a produtividade.

Com um ‘zero client’ em cima da secretária, o utilizador simplesmente senta-se, liga o seu computador e começa logo a trabalhar. O dispositivo está ligado e funcional de modo instantâneo, em contraste acentuado com o tempo necessário para a inicialização de um PC. A ligação instantânea, o espaço desobstruído em cima da secretária, com muito menos cabos e componentes, além da capacidade da VDI de proporcionar um ambiente de área de trabalho personalizado, asseguraram que a VDI está a ganhar a batalha pelo coração e pela mente do pessoal nos escritórios em toda a parte.

Porém, as soluções de cliente poderiam ser ainda mais flexíveis. Demasiadas vezes, os ecrãs reais com os quais as pessoas trabalham são soluções ‘tamanho único’, com monitores idênticos sobre todas as secretárias. É como se a flexibilidade de uma solução VDI acabasse na fronteira entre os mundos do software e do hardware, não conseguindo acomodar as opções e a inovação disponíveis para os ecrãs, onde o tamanho, a resolução e a tecnologia podem ser selecionados conforme as aplicações com as quais os utilizadores trabalham, tendo também esses ecrãs, muitas vezes, funcionalidades ergonómicas para a minimização da fadiga em geral e da fadiga ocular em particular.

Os fabricantes de ecrãs têm demonstrado vontade de colmatar essa lacuna, com propostas de terminal-cliente ‘magro’ e de ‘zero client’ que trazem a agilidade da VDI ao PC, mas sem sacrificar a escolha das características dos ecrãs – fornecendo essencialmente às plataformas de processamento na cloud, os plenos benefícios da tecnologia de ecrã avançada. Nestas situações, o ‘zero client’ consiste numa base de monitor, ligada à VDI, e serve como estação de encaixe para o ecrã.

Ao permitir a maior flexibilidade possível às empresas, as marcas de monitores, como a Philips, têm por objetivo eliminar uma das principais barreiras a dificultar a adoção da VDI pelas empresas: o investimento inicial. Mesmo que as organizações sejam convencidas que a VDI é o caminho a seguir, muitas ainda estão vinculadas aos seus sistemas atuais e relutantes a desfazerem-se de hardware que ainda está perfeitamente utilizável, e certamente não podem suportar uma redução significativa dos fundos disponíveis. O ideal seria as organizações poderem adaptar os seus equipamentos existentes para um modo de operação baseado na cloud. Isto é possível com a Cloud Base, que funciona com os monitores da Philips bem como com os outros ecrãs já pertencentes à organização.

Uma vantagem importante em pedir uma solução de VDI a um fornecedor de ecrãs é o facto deste possuir a perícia necessária para proporcionar o desempenho sem compromissos quando se trata de um item que está bem na vanguarda em relação à interação entre os seres humanos e as máquinas: ou seja, o ecrã. Os fabricantes de ecrãs têm a grande vantagem de poderem combinar as novas tecnologias (tais como a VDI) com as suas próprias e únicas inovações para o ecrã.

Além disso, um ecrã completo proporciona um variado conjunto de funcionalidades para o processamento empresarial. Não há necessidade de um PC ou de portátil separados, porque os utilizadores podem ligar o seu rato ou teclado à base de forma instantânea. Tanto as versões da CloudBase para Citrix como as para VMWare proporcionam os conectores de DVI secundários para as secretárias que precisam de ecrãs múltiplos, bem como uma entrada para microfone e um altifalante incorporado para levar as funcionalidades de conferência às secretárias dos utilizadores (uma necessidade quotidiana no mundo corporativo moderno, pelo menos nas empresas que operam em múltiplas localidades).

A tecnologia da informação continua a ser a base das organizações em toda a parte. Com a tecnologia da informação a assumir, de forma crescente, o seu papel de facilitador empresarial em vez de commodity, as soluções transformadoras, como a VDI, estão prontas para desempenhar um papel ainda maior. Contudo, as enormes despesas de capital que os novos equipamentos representam são reconhecidas como um obstáculo importante. Por isso, com os limites rigorosos impostos nos orçamentos de TI, as abordagens visando a reutilização, ou a redefinição de funções, de hardware perfeitamente funcional, tais como os ecrãs de classe profissional, representam uma boa oportunidade para fazer mais com menos. E as organizações que se estão a aventurar, pela primeira vez, no mundo da VDI irão também procurar as soluções de cliente com a agilidade e a flexibilidade suficientes para não vincular a empresa a um determinado ambiente, e para não obrigar os utilizadores a dar um passo atrás em termos dos equipamentos que têm em cima das suas secretárias.

Agustin de los Frailes - Country Manager Iberia da Philips

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