A Colt vai continuar a reforçar o investimento em Portugal e a contratar mais pessoas.
O anuncio foi feito recentemente pela empresa, em conferência de imprensa, num momento em que recordou ainda os “investimentos significativos no nosso país, quer em infraestruturas e rede para ajudar as empresas portuguesas a concretizarem os seus processos de transformação digital e internacionalização dos seus negócios, quer em pessoas”.
Neste sentido, está em marcha uma campanha de recrutamento para reforçar a equipa e permitir que a subsidiária portuguesa chegue ao fim do ano com 140 colaboradores.
O reforço do investimento da Colt em Portugal tem em conta “a posição estratégica do país” no contexto da expansão da conectividade entre a Europa, a América Latina, a América do Norte, a África e a Ásia, “quer através da ampliação das rotas da sua rede terrestre, quer do potencial disponibilizado pelos cabos submarinos que aterram em Sines, Sesimbra, Seixal, Lisboa e Carcavelos”.
Com 2 Redes de área Metropolitana (MAN – Lisboa e Porto) em Portugal, 830 km de rede de fibra ótica,1.700km adicionais de rede de longa distância através da sua IQ Network, ligando mais de 777 edifícios, 12 centros de dados, a Colt prossegue a sua estratégia de crescimento em Portugal “ligando mais 8 parques industriais” em Lisboa, Porto, Oeiras, Sintra, Vila Nova de Gaia e Maia.
A empresa está também a avaliar neste momento a possibilidade “de realizar novos investimentos” na criação de mais rotas entre Portugal e Espanha, assim como de novas ligações em Portugal, nomeadamente em Sines e nas restantes zonas de amarração dos cabos submarinos.
A aceleração da transformação digital e o aumento do trabalho remoto provocados pela pandemia, bem como a emergência dos novos modelos de trabalho híbrido no pós-pandemia e as mudanças decorrentes da guerra na Ucrânia, “transformaram os serviços de rede num fator ainda mais crítico para o funcionamento diário das empresas em todo o mundo”, diz a Colt.
Entre as tecnologias que garantem o funcionamento destes serviços destacam-se os cabos submarinos que ligam continentes e países e que já são responsáveis por 99% do trafego global.
“Os cabos submarinos são a espinha dorsal da infraestrutura global de comunicações. Atualmente existem mais de 400 cabos submarinos em serviço em todo o mundo e até 2025 serão 445. Portugal detém uma posição única no contexto do desenvolvimento das comunicações a nível mundial: beneficia de uma posição geográfica estratégica com os seus 5 centros de amarração de cabos submarinos que ligam a Europa à África e às Américas”, afirma Carlos Jesus, Country Manager da Colt Portugal e VP Global Service Delivery da Colt.
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