O universo cloud vai dominar os investimentos nos próximos cinco anos. Segundo a IDC, até 2020 as três categorias de serviços de Cloud Computing, ou seja, nuvem pública, nuvem privada e privada em hosting, irão representar mais de 40% do orçamento corporativo nas médias e grandes organizações nacionais.
As conclusões fazem parte de um estudo elaborado pela IDC que basicamente pretendeu identificar a maturidade das organizações portuguesas na adoção de serviços de Cloud Computing, as perspetivas de evolução nos próximos anos, assim como identificar os passos necessários para que as organizações portuguesas possam criar valor neste novo paradigma tecnológico.
Entre as grandes conclusões, ficou patente que a esmagadora maioria das organizações nacionais iniciaram ou já concluíram processos de transformação do negócio. Quanto às principais motivações para a adoção de processos de transformação do negócio das organizações, entre elas destacam-se as condições económicas adversas no território nacional, as alterações regulamentares e a alteração das necessidades dos clientes
Por outro lado, o documento evidencia que assistimos atualmente a uma rápida transformação tecnológica – designada pela IDC como 3ª Plataforma Tecnológica – de inovação e crescimento, assente em quatro pilares fundamentais que de resto têm inundado o panorama das Tecnologias da Informação dos últimos anos: mobilidade, serviços cloud, tecnologias sociais, e Big Data. Pilares esses onde segunda a consultora as organizações podem obter ganhos de competitividade superiores, quer para suportar processos de internacionalização, quer para aumentar a eficiência operacional, inovar ao nível da oferta e tornarem-se mais ágeis e capazes de se adaptarem às condições de mercado. “Em suma, o cloud computing permite às organizações criarem valor para o negócio em três áreas chave: criar uma melhor experiência para os clientes; aumentar a eficiência operacional; e inovar os modelos de negócio.
Este estudo da IDC Portugal “comprova” ainda a existência de duas fases na adoção dos serviços de cloud computing no território nacional: as organizações que iniciaram o caminho de consolidação e de normalização há cerca de 5/6 anos e hoje já estão perto das fases finais da maturidade dos serviços de cloud computing e começam a obter ganhos significativos no negócio; enquanto as organizações que iniciaram este caminho há cerca de 1/2 anos estão ainda nas fases iniciais deste modelo.
Por outro lado, lê-se no estudo, um terço das organizações nacionais já implementaram serviços de Software-as-a-Service (SaaS) enquanto pouco menos de um terço das organizações já utilizam serviços de Infrastructure-as-a-Service (IaaS) e apenas 12% utilizam serviços de Platform-as-a-Service (PaaS).
E apesar da generalidade das aplicações ainda serem implementadas com recurso aos modelos tradicionais de computação e de ainda ser reduzida a utilização dos serviços de Cloud Pública, os dados recolhidos permitiram constatar que serviços como as comunicações unificadas (14% das organizações), o correio eletrónico (12%), aplicações de colaboração (11%), CRM (8%), gestão/criação de websites (8%) e desenvolvimento e teste de aplicações (7%) são os serviços de cloud pública com maior utilização nas organizações nacionais.
Contudo, a adoção dos serviços de cloud pública vai generalizar-se no interior das organizações nacionais nos próximos dois anos, assim como vai alargar-se o número de serviços utilizados. Soluções como correio eletrónico (35%), produtividade pessoal (26%), colaboração (24%), comunicações unificadas (19%), gestão/criação de websites (17%), desenvolvimento e teste de aplicações (15%), CRM (12%), contact center (11%), disaster recovery (10%), gestão de equipamentos móveis (10%) e capacidade de processamento e armazenamento (10%) serão aquelas que mais relevância irão ganhar nos próximos dois anos em Portugal.
Paralelamente a adoção dos serviços públicos de cloud computing, verificou-se também neste estudo que, principalmente nas grandes organizações, há uma grande dinâmica no desenvolvimento de infraestruturas privadas de cloud computing e interesse na utilização de serviços privados de cloud computing em hosting. Mais concretamente, em 2020 estas duas categorias serão responsáveis por 32% de todo o orçamento de TI das médias e grandes organizações portuguesas, quando em 2013 representavam menos de 15%.
Em 2020 as três categorias de serviços de cloud computing (cloud pública, cloud privada e cloud privada em hosting) irão representar mais de 40% do orçamento corporativo nas médias e grandes organizações portuguesas.
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