“O corpo docente da universidade projetou esse local como um espaço futurista completamente evoluído”, declarou o diretor do Instituto de Investigação sobre Transporte, Peter Sweatman, que supervisionou a criação da instalação batizada de M City.
Durante a entrevista para o canal de notícias Blomberg News, Sweatman complementou ao afirmar que “o projeto substitui seres humanos por máquinas e essas máquinas devem ser capazes de funcionar em ambientes completos e variados para simular, com segurança, o funcionamento quotidiano de uma grande cidade”.
As fabricantes globais de veículos estão na corrida para desenvolver carros autónomos e renovar os seus modelos de negócio para um mundo onde a mobilidade será redefinida, já que a maioria da população mundial vai convergir para grandes metrópoles durante as próximas duas décadas, de acordo com os líderes do projeto.
A M City, uma mini cidade de 13 hectares, pretende reproduzir o movimento urbano moderno, com engarrafamentos e peões imprevisíveis, junto com paisagens suburbanas, grandes autoestradas e rodovias rurais.
A instalação avaliada em 10 milhões de dólares tem 40 fachadas de edifícios, cruzamentos angulosos, uma rotunda, uma ponte, um túnel, caminhos de cascalho e muitas perspetivas obstruídas. Tem até uma autoestrada com quatro faixas de rodagem e rampas de entrada e saída para o tráfego.
As fabricantes de veículos sinalizam que os carros sem motorista poderiam chegar às ruas dentro de cinco anos. Para a Boston Consulting Group o mercado de tecnologia autónoma crescerá para 42 mil milhões de dólares por volta de 2025, e os carros que funcionam sozinhos poderiam equivaler a um quarto das vendas de automóveis no mundo em 2035.
A estatística também supõe que por volta de 2017, carros semi-autónomos que serão capazes de funcionar em piloto automático, estacionar sozinhos e trocar de faixa automaticamente estarão disponíveis em “grandes quantidades”.
Até agora, os testes de carros autónomos foram realizados em vias públicas ou áreas particulares destinadas a esse fim. As fabricantes de veículos estudam os carros-robô em pistas antigas de teste projetadas para avaliar com que velocidade os carros tradicionais podem dar voltas ou quão bem eles funcionam com humanos ao volante.
O Google, por exemplo, registou mais de 1,6 milhões de quilómetros em testes com o seu veículo autónomo nas ruas do Silicon Valley com cerca de 11 acidentes e ocorrências sem feridos ao longo de seis anos, desde o início do último mês, realiza estudos com carros autónomos nas autoestradas de Austin, no estado do Texas (EUA).
*Amauri Vargas é jornalista da BIT no Brasil
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