As ferramentas usadas pela National Security Agency para comandar computadores de outrem, sem as máquinas estarem ligadas à Internet, podem ser, segundo a opinião de especialistas, usadas pelos cibercriminosos.
A agência norte-americana desenvolveu um rádio transmissor/recetor possível de caber numa drive USB ou de ser incorporado num portátil como uma pequena placa de circuito. Esta tecnologia possibilita a movimentação de dados através de um canal de rádio secreto, com a ajuda de uma pequena estação de retransmissão, concebida para ser transportada numa mala grande e funcionar até oito quilómetros de distância dos dispositivos.
Os especialistas consideram que é apenas uma questão de tempo para que as organizações de cibercrime comecem a usar os métodos e tecnologias de acesso remoto a computadores, sem estes estarem ligados à Internet.
Sean Sullivan, assessor de segurança da F-Secure, considera que para já, “os cibercriminosos preferem começar a trabalhar noutro alvo, a apostar na obtenção dessas ferramentas”. Contudo, a tecnologia utilizada por agências de espionagem deverão acabar por ser usadas no cibercrime.
“Dentro da comunidade de serviços de inteligência, sabe-se que a tecnologia desenvolvida hoje será provavelmente usada para espionagem empresarial ou pelo cibercrime”, garante Drew Porter, analista sénior de segurança, da consultora Bishop Fox.
As organizações de cibercrime bem sucedidas têm dinheiro suficiente para desenvolver a tecnologia de rádio da NSA ou contratar alguém para o fazer. Segundo Porter, “cem mil dólares por uma peça de equipamento pode ser demasiado caro para uma pessoa vulgar, mas se isso resultar num milhão de dólares ou em 500 milhões de dólares no roubo de propriedade inteletual, então é definitivamente um investimento que os cibercriminosos estão dispostos a fazer”.
Algumas tecnologias da NSA já estão nos círculos do crime organizado, como por exemplo o malware Stuxnet, utilizado para destruir centrifugadoras em instalações nucleares iranianas durante o ano de 2010.
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