A China, como parte da sua demanda para expurgar o país de toda e qualquer influência de empresas tecnológicas estrangeiras, deu à Microsoft um prazo de 20 dias para a empresa responder a todas as questões levantadas pelas autoridades reguladoras de antitrust relativamente à compatibilidade do seu sistema operativo Windows e programas Office com as leis do governo chinês.
A Administração Estatal para a Indústria e Comércio, que atua como reguladora das atividades concorrenciais na China, lançou um prazo limite à Microsoft, dentro do qual a gigante norte-americana terá de justificar a compatibilidade do seu SO Windows e da suite de programas Office com as leis antitrust do governo chinês.
A agência governamental afirmou não acreditar que as práticas da Microsoft estejam em conformidade com as leis anti-monopólio da China.
Por seu lado, a Microsoft alegou estar determinada a aquiescer com a legislação chinesa e que intenta cooperar totalmente com a entidade reguladora.
A China tem nos últimos tempos vindo a operar uma “limpeza” total nos seus segmentos tecnológicos, predando as empresas estrangeiras que, aos olhos do governo, se tenham tornado demasiado gananciosas, uma estratégia que, segundo a China, visa criar oportunidades de crescimento para as tecnológicas locais, sem que estas sejam ensombradas pelo poder esmagador de empresas como as norte-americanas.
Apesar de Pequim negar que pretende afastar qualquer influência de tecnologia estrangeira do país, podemos inferir que esta atitude um tanto ou quanto passivo-agressiva é um reflexo incontestável do receio do governo perante a ameaça de ciberespionagem e criminalidade digital, potenciado muito provavelmente pelo estilhaçar das outrora sólidas relações entre a China e os Estados Unidos.
No fim deste mês, o diretor executivo da Microsoft Satya Nadella deverá viajar até à China para responder às questões da entidade reguladora, naquela que será a sua primeira visita ao país que alberga um dos maiores e mais apetecíveis mercados tecnológicos de todo o mundo.
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