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Check Point aponta aumento de 8% nos ciberataques

A Check Point Research divulgou o seu Relatório de Segurança Semestral de 2023 e que revela “um inquietante aumento de 8% nos ciberataques semanais globais no segundo trimestre, o aumento mais significativo em dois anos”.

É ainda perceptível a forma “como os atacantes combinaram astutamente tecnologias de IA de última geração com ferramentas há muito estabelecidas, como dispositivos USB, para conduzir ciberataques disruptivos”.

O relatório também mostra como os ataques de ransomware aumentaram na primeira metade do ano com a entrada em cena de novos grupos de ransomware.

Desde o triplo ataque de extorsão à Universidade de Manchester até à ascensão do novo grupo Anonymous Sudan que visa organizações ocidentais, o Relatório Semestral de Segurança de 2023 revela as tendências e os comportamentos que definiram o ano até agora.

Falando de dados específicos, em Portugal, o número médio de ataques de ransomware por organização no primeiro semestre de 2023 foi 1095, um aumento de 9% face ao mesmo trimestre de 2022.

Dos países da Europa analisados no relatório da Check Point, a República Checa foi o país que sofreu mais ataques, com uma média de 1652 ataques, o que representa um aumento de 11% face ao período homólogo.

Com apenas 598 ataques, os Países Baixos foram o país que sofreu menos ataques e o valor representa uma redução de 18% face ao primeiro trimestre do ano passado.

Diz ainda o mesmo relatório que os grupos de ransomware intensificaram as suas ações, explorando vulnerabilidades em software empresarial comummente utilizado e alterando a sua abordagem da encriptação de dados para o roubo de dados.

Os dispositivos USB voltaram a ser uma ameaça significativa, com cibercriminosos a utilizarem unidades USB como vetores para infetar organizações em todo o mundo e o hacktivismo registou um aumento, com grupos com motivações políticas a lançarem ataques contra alvos selecionados.

No primeiro semestre de 2023, 48 grupos de ransomware violaram mais de 2.200 vítimas, sendo o Lockbit3 o mais ativo, registando um aumento de 20% nas vítimas em comparação com o primeiro semestre de 2022.

O surgimento de novos grupos como Royal e Play está associado ao término dos grupos Hive e Conti Ransomware-as-a-Service (RaaS).

Em termos de geografia, 45% das vítimas estão nos EUA, com um aumento inesperado nas entidades russas devido ao novo ator “MalasLocker”, que substitui os pedidos de resgate por doações de caridade.

Redação Silicon

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