A Audi, a Mercedes-Benz, a Tesla e a General Motors são alguns dos nomes da indústria automóvel que têm investido em projetos de Investigação e Desenvolvimento para levar os seus carros até ao próximo estágio da evolução tecnológica. Estes investimentos traduzem-se em sistemas de navegação inteligente, travagem automática, ferramentas de conectividade avançada e parqueamento automático.
Do outro lado da moeda, a Google, conduzindo testes exaustivos, quer, a curto prazo, tornar estes veículos uma realidade. O líder da unidade de carros autónomos da empresa de Menlo Park, Chris Urmson, está confiante de que um veículo que não exija qualquer intervenção por parte do condutor (que, com estes novos carros, passará também a denominar-se como “passageiro”) poderá começar a ser produzido em massa já em 2020.
No entanto, e de acordo com a Reuters, Raj Rajkumar, um dos pioneiros da condução autónoma na Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh (EUA), afirma que os carros autónomos surgirão pouco a pouco e que os humanos terão de tomar as rédeas do veículo por mais alguns anos.
Consta que a Tesla, sob a direção executiva do excêntrico Elon Musk, quer oferecer, até ao fim do ano, um sistema de piloto automático que permita ao condutor ceder o controlo do carro, mantendo este uma velocidade constante numa autoestrada. Este sistema está já a ser testado por um conjunto limitado de clientes da Tesla.
Apesar da sua visão, Urmson, a par de muitos outros especialistas da área da condução autónoma, receiam que o condutor não esteja disposto a abdicar do controlo do carro por longas distâncias.
Outra questão que se coloca, e que é de extrema importância para a segurança do condutor e passageiros, prende-se com a passagem de condução automática para condução manual em situações de emergência.
Um estudo da autoridade reguladora das autoestradas norte-americanas revelou que os condutores demoravam uma média de 17 segundos a assumir o controlo manual após o sistema do carros ter emitido um alerta de perigo. Diz a agência noticiosa que este tempo foi reduzido para poucos segundos quando alertas sonoros e visuais eram acompanhados por um mecanismo inserido no assento que dava um ligeiro toque no condutor. Contudo, este sistema nem sempre se provou eficaz, tendo em conta que, estando num carro autónomo, o condutor distrai-se com outras atividades que reduzem a rapidez da sua resposta.
Com tantas pontas soltas, será que os carros autónomos passarão de ficção-científica a realidade já nos próximos anos? Talvez sim, talvez não. Facto é que todos os computadores (sim, porque estes carros altamente tecnológicos serão autênticos computadores com rodas) estão vulneráveis a falhas e a perigos externos, independentemente das camadas de segurança com que abafemos os sistemas.
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