Canon expande soluções de impressão 3D na Europa

A Canon justifica a expansão com o maior interesse em tecnologias inovadoras e ao aumento das soluções de impressão 3D nos seus principais mercados. Os segmentos verticais em destaque são a arquitetura, engenharia e construção [AEC] e ainda o sector da educação. 

“Este crescimento reflete o compromisso da Canon em explorar a oportunidade da impressão 3D para benefício dos seus clientes”, afirma a empresa, referindo a importância dos serviços de consultoria neste segmento. É um investimento que vai procurar ganhar quota num mercado dominado pela XYZprinting, seguida da M3D, Ultimaker, 3D Systems e FlashForge. São dados da Context para o número de unidades vendidas (em termos de receitas, a Stratasys domina, seguida da 3D Systems, EOS, SLM Solutions e Arcam). 

Não há dúvida de que este é um ano crucial para a tecnologia. Segundo a consultora IDC, o mercado de impressão 3D valeu 9 mil milhões de euros em 2015 e vai crescer a um ritmo anual de 27% nos próximos quatro anos, atingindo os 24 mil milhões já em 2019. Os mercados dominantes são o dos Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, que representarão em conjunto 70% do total.

Chris Blake, director de vendas e marketing da área de Impressão 3D na Canon Europa, sublinha que este mercado está a crescer exponencialmente e que os clientes estão a aperceber-se das  oportunidades de negócio que a tecnologia representa. “Nunca houve melhor altura para investir em 3D”, afiança o responsável. “Desde a expansão das ofertas a prototipagem rápida e precisa, a impressão 3D pode desbloquear potenciais negócios em AEC e na indústria de produção”, acrescenta, garantindo que a empresa vai continuar a apostar no 3D e a direcionar o seu foco para maximizar estas oportunidades.”

Uma das parceiras da Canon na Europa é a Faculdade de Engenharia da Universidade de Nottingham, que tem usado equipamentos de ponta para transformar o ambiente de ensino. “Os nossos estudantes podem agora reproduzir modelos precisos com bons acabamentos, que os ajuda a ultrapassar os limites da sua imaginação e criatividade”, adianta Sarah Thomas, responsável da faculdade. 

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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