A CA Technologies já revelou as tendências na área das Tecnologias da Informação que vão marcar este ano. Entre as cinco previsões destacam-se a maior crise nas competências e o foco na experiência de utilização.
O chief technology officer disse ainda, num comunicado da empresa, que “ao focarem-se na disponibilidade de sistemas de engagement através da mobilidade e ao dependerem com mais confiança na gestão de performance das aplicações, as TI assumem cada vez mais um papel de conselheiro fiável e agente de serviços neste novo mundo das TI dinâmicas”.
De acordo com Michelsen, as empresas de TI em 2014 vão ficar marcadas por uma crescente crise de competências. O crescimento sem precedentes das tecnologias sociais, mobile e cloud potenciou casos de tremendas disrupções na empresa. Para conseguir colher os benefícios prometidos por estes ativos, é necessário haver uma grande mudança na base de competências dentro da empresa.
Segundo os especialistas, quase todas as 30 ocupações com ritmo de crescimento mais acelerado na próxima década vão necessitar de profissionais com aptidões em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). O estudo “Recovery: Projections of Jobs and Education Requirements through 2020″, do Center on Education and the Workforce da Georgetown University, prevê que até 2018, nos Estados Unidos, haverá um défice de três milhões de trabalhadores com diplomas técnicos de universidades face ao que as empresas precisam. Para criar uma nova geração de inovadores e líderes é preciso investir em programas feitos à medida para grupos com diferentes idades e níveis de aprendizagem e criar oportunidade para os mais novos se afirmarem em STEM.
O “APPetite” nas TI e o fomento da economia das APIs é outra das tendências. A adoção generalizada de cloud computing, mobilidade e outros avanços técnicos está na base de alterações fundamentais na forma como as aplicações são criadas e implementadas.
As TI vão tornar-se “construtoras” de aplicações e “agentes” dos serviços de negócio, e vão focar-se cada vez mais em aplicações compostas para alcançarem novos níveis de velocidade, inovação, performance e eficiência custo/risco. Para isto, os CIOs vão precisar de aumentar a alavancagem de arquiteturas orientadas para os serviços através de uma utilização mais eficiente e maior controlo das APIs.
Uma terceira tendência será o aumento de ambientes centrados na experiência de utilizador. Os serviços de TI focam-se sobretudo no consumidor e isto impõe alterações na forma como as aplicações são desenvolvidas. É necessário um desenvolvimento DevOps-style, um método de desenvolvimento de software onde os programadores e os profissionais de operações de TI trabalham juntos para acelerarem a disponibilidade de novos serviços para o negócio.
Vai sentir-se um aumento de novas tecnologias na maioria dos dispositivos móveis e “wearable”. A gestão da TI móvel/social vai aproximar-se da gestão e da segurança das aplicações móveis e dos dados móveis, ao mesmo tempo que consegue proporcionar uma experiência de utilização convincente e envolvente.
Para este ano, haverá também uma necessidade de rápida disponibilidade. Com uma nova geração de consumidores auto-informados, as suas necessidades relativamente a experiências mais envolventes vão continuar a aumentar, à medida que ficam mais confortáveis com aplicações multicanal centradas na experiência de utilização e em tecnologias de teledeteção.
A última tendência prevista pela CA Technologies é o facto da segurança se manter no topo da agenda de TI e do negócio. A adoção da mobilidade, social, DevOps e cloud foi responsável pela abertura das empresas e pelo “convite” a novos riscos de negócio no atual local de trabalho. Assegurar que a segurança é conveniente para os utilizadores é uma das formas de garantir produtividade e viabilidade ao negócio.
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