Bots terão êxito onde os humanos falharam
Estudo da Oracle constata que 94% das pessoas acreditam que a sociedade não fez progressos suficientes em iniciativas sociais e de sustentabilidade.
Pessoas em todo o mundo “estão a exigir mais progresso em relação às iniciativas sociais e de sustentabilidade e esperam que as empresas sejam mais proativas”, de acordo com um novo estudo da Oracle e de Pamela Rucker, consultora de CIO, Instrutora de Desenvolvimento Profissional de Harvard.
O estudo “No Planet B” realizou uma pesquisa com mais de 11.000 consumidores e líderes de negócios em 15 países e descobriu que os inquiridos estão cansados da falta de progressos que a sociedade está a ter em relação às iniciativas sociais e de sustentabilidade.
O mesmo estudo indica ainda a importância das empresas transformarem o discurso em ação e a possibilidade de a tecnologia “poder vir a ajudar as empresas a obter êxito onde as pessoas falharam“.
Assim sendo, 93% dos inquiridos acreditam que a sustentabilidade e os fatores sociais são mais importantes do que nunca e 80% disseram que os eventos nos últimos dois anos as levaram a mudar as suas ações.
Por outro lado, 45% acreditam que as empresas podem fazer “mudanças mais significativas na sustentabilidade e nos fatores sociais do que indivíduos ou governos sozinhos”.
No mesmo estudo, percebe-se ainda que 84% dos inquiridos acreditam que as empresas fariam mais progressos em relação à sustentabilidade e objetivos sociais “com a ajuda da IA” e 61% acreditam que “os bots terão êxito onde os humanos falharam”.
Os líderes empresariais sabem “que os esforços de sustentabilidade são fundamentais para o sucesso corporativo e até confiam em bots mais do que em humanos para impulsionar as iniciativas sociais e de sustentabilidade”.
Não por acaso, 93% dos inquiridos asseguram que confiariam “mais num bot em vez de num humano para tomar decisões sociais e de sustentabilidade”.
Acreditam que os bots “são melhores a angariar diferentes tipos de dados sem erros (43%), tomar decisões racionais e imparciais (42%) e prever resultados futuros com base em métricas / desempenho prévio (41%).
O mesmo estudo adianta ainda que as empresas precisam de priorizar a sustentabilidade e as questões sociais “e repensar como usam a tecnologia para causar impacto ou enfrentar grandes consequências”.