A plataforma de análise cibernética ATLAS da Arbor Networks detetou o ataque DDoS mais potente de sempre, com uma potência de 334 Gbps. Durante o primeiro trimestre deste ano, a rede de deteção de ameaças registou 25 ataques que se encontravam acima dos 100 Gbps.
As campanhas de cibercrime estão a aumentar, não só em número, mas também em sofisticação. Ataques com uma capacidade superior a 100 gigabits por segundo são considerados bastante potentes, e estão a ganhar cada vez mais ímpeto por todo o mundo.
Dados da Arbor sugerem que 2014 foi pautado pelo crescimento notório de ataques desta estirpe, uma tendência que, certamente, continuará a verificar-se ao longo dos próximos tempos, considerando que a transformação digital parece não ter freio e cada vez mais os dados e informações contidos em plataformas informáticas adquirem o peso do ouro.
A empresa de cibersegurança afirma, em comunicado, que a grande maioria dos ataques DDoS (Distributed Denial of Service, ou, Ataque Distribuído de Negação de Serviço) põem em prática técnicas de amplificação/reflexão, através das quais conseguem assoberbar a rede da sua presa com um tráfego de dados colossal que acabar por exceder a sua capacidade e, por fim, incapacitá-la, ocultando, durante o processo, a proveniência da investida.
“Esta prática só é possível pelo facto de os fornecedores de serviços não aplicarem filtros na extremidade da rede para bloqueio do tráfego que surge a partir de um endereço IP falso (spoofed)”, explica a Arbor, acrescentando que também a incorreta configuração de certos dispositivos pode levar à amplificação do tráfego gerado entre pedido e resposta.
O ATLAS é um repositório que agrega 120 terabits de dados relativos ao tráfego de mais de 330 fornecedores de serviços, que disponibilizam, sob anonimato, informações que permite analisar o tráfego a nível global, bem como as ameaças detetadas.
O diretor da unidade de Soluções de Arquitetura da Arbor Networks, Darren Anstee, afirmou que os ataques acima dos 200 Gbps podem causar danos de alta gravidade nas redes dos operadores, podendo ainda ecoar por fornecedores de serviços, plataformas cloud e redes corporativas, infetando as diversas e respetivas infraestruturas. “Networks. “Os ataques DDoS estão evoluir. Durante os últimos 18 meses registou-se um crescimento significativo – em termos de dimensão e de frequência – dos ataques volumétricos; os ataques ao nível das aplicações continuam também presentes. Para enfrentar os ataques DDoS modernos, a Arbor recomenda um sistema de segurança assente em múltiplas camadas”, acautelou o executivo.
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