Apresento-vos o Huawei Ascend G610
Ser-vos-ei completamente franco. Com tantos telemóveis, smartphones ou os outros não tão inteligentes, iIsto e iAquilo, sinto-me, por vezes, à deriva num oceano imenso de tecnologia e vejo-me atarantado para encontrar um dispositivo que me agrade: atual, design apelativo e moderno, mas simplista e clean, e com funcionalidades e software acessível e de fácil utilização.
Dou por mim um destes dias em frente ao computador, de ombros descaídos, cabeça tombada para a frente, comatoso alguém diria: a busca por um telemóvel tornou-se exasperante e estava prestes a desistir e a comprar um pombo-correio. Sorte foi a minha quando, com uns últimos cliques de rato, deparei-me com o Huawei Ascend G610.
O que primeiramente fez da minha atenção sua refém foi o amplo ecrã, cinco polegadas de imagem extraordinariamente definida, quase maior do que a televisão que lá tenho no meu quarto, pobre coitada.
De seguida, a ausência de qualquer botão (excetuando os laterais para ajuste de volume e para ligar e desligar) foi algo que me fascinou, visto que sempre tive telemóveis com teclado ruidoso e inconveniente, malditas teclas.
Confesso-me como Neandertal em era tecnológica.
Podem, então, imaginar que passar a utilizar um telemóvel buttonless (perdoem-me o estrangeirismo) era para mim como dar o primeiro passo nos anéis de Saturno!
Digo-vos agora que, tendo em conta o meu computador portátil ter já visto melhores dias (mea culpa!), converti o meu G610, que opera em Android 4.2, na minha plataforma de eleição para ver séries e filmes online e ver e responder a e-mails. O processador quatro núcleos de 1,2 GHz tornou a navegação na Grande Rede verdadeiramente mais rápida e simples.
Com imagens, filmes e músicas enchi a memória do telemóvel, um GB de RAM e quatro GB de ROM.
Dias e noites passei a ver sit-coms e, felizmente, poucas foram as vezes que tive de me levantar para colocar o telemóvel à carga (em três, dias apenas uma vez tive de o ligar à corrente).
Levei o G610 comigo de férias e posso dizer-vos que muitas foram as fotografias que tirei e que a câmara de cinco megapixéis superou as minhas expectativas.
Tenho-o agora na mão, headphones, Kings of Leon aos altos berros. Sim, porque apesar de ser o melhor telemóvel que já experimentei até hoje, não me cabe nos bolsos.