Apple Music atinge 10 milhões de utilizadores pagantes
Seis meses depois do lançamento, o serviço de streaming de música da Apple atingiu 10 milhões de utilizadores pagantes, de acordo com fontes citadas pelo Financial Times. Em outubro passado eram 6,5 milhões, de acordo com o CEO da empresa Tim Cook.
É cerca de metade do número de assinantes pagos reportados pelo Spotify, 20 milhões de um total de 75 milhões, embora estes números não sejam atualizados desde junho. A Apple não oferece nenhum nível de utilização gratuito, salvo a plataforma social Connect, mas qualquer novo assinante poderá testar o serviço gratuitamente durante os primeiros três meses.
O serviço foi lançado no final de junho em cerca de 100 países e foi gratuito para todos até 30 de setembro. O CEO da Apple, Tim Cook, informou o mercado em outubro passado sobre o ritmo de evolução dos subscritores convertidos do período de testes para a assinatura mensal: de 15 milhões de utilizadores totais, 6,5 milhões já eram pagantes e os restantes estavam no teste de três meses.
Os dados citados pelo FT mostram que o crescimento é mais rápido do que muitos anteciparam, e levam mesmo o analista de música Mark Mulligan, da Midia Research, a prever que o Apple Music poderá ultrapassar o Spotify em 2017.
Estes são, de facto, os dois serviços com maior número de utilizadores pagantes – e os mais populares a nível mundial. O Deezer tem cerca de seis milhões de subscritores e o Tidal (de Jay-Z, com foco em maior qualidade de som) à volta de um milhão. O Rdio, que foi adquirido pela Pandora, no final do ano passado, acabou por desaparecer. A própria Pandora só está disponível nos Estados Unidos.
Quando o Apple Music foi lançado, o Spotify desvalorizou a entrada da gigante norte-americana, apesar de ter feito alguns ajustes – o serviço da casa-mãe do iPhone custa 6,99 euros para cada utilizador individual e 10,99 euros por assinaturas familiares, até seis membros.