Mas vamos por partes. Talvez o mais importante do relatório agora divulgado – e que acontece há dez anos, por esta altura -, é que a inovação continua no topo das prioridades das empresas. Aliás, está entre as três prioridades para 57% das empresas analisadas pelo Boston Consulting Group (BCG), uma das principais empresas de consultoria empresarial do mundo. E é mesmo a prioridade de topo para 22% Ou seja, 79% dos inquiridos admitem que a inovação é prioridade.
Ao mesmo tempo, ciência e tecnologia continuam a ser vistas como importantes áreas de apoio à inovação permitindo quatro atributos que muitos executivos identificam como críticos: ênfase na velocidade, processos de I&D bem geridos, uso de plataformas tecnológicas e a exploração sistemática de mercados adjacentes.
De resto, diz a consultora, a importância destes quatro atributos – e da ciência e tecnologia em geral – não é nova. Se levarmos em conta os relatórios dos últimos 10 anos, verificamos que as empresas que integram a lista das organizações mais inovadoras estão fortemente associadas a muitas destas capacidades, como é o caso da Apple, Google, Microsoft, Samsung, Toyota, BMW, Amazon, IBM, Hewlett-Packard, General Electric, Cisco Systems, Nike, Sony, Intel, Procter & Gamble e Walmart.
A lista deste ano não sofreu grandes alterações face ao ano passado. E a poderosa Apple continua a ter direito à medalha de ouro no ranking. Também o número dois mantém o mesmo dono: a Google.
A Samsung, que o ano passado ocupava a terceira posição, foi destronada pela Tesla Motors, do multimilionário Elon Musk. A marca de telemóveis ficou em quinto, atrás da Microsoft que conquistou este ano a quarta posição, de resto a mesma que ocupou o ano passado.
E apesar do forte impacto que o desenvolvimento tecnológico, como a mobilidade e os media sociais, teve na última década, ainda há muitas empresas tradicionais a terem lugar de destaque nesta lista. Até porque, também elas, usaram avanços tecnológicos para as suas próprias estratégias de inovação. Cinco das dez empresa de topo não são, de resto, empresas tecnológicas (apesar da Tesla abraçar uma série de setores). E se atendermos à listagem completa, das 50 empresas, 38 ou seja, 76% são não-tecnológicas.
O serviço de streaming de filmes e séries Netflix aparece pela primeira vez, em 21º lugar, enquanto a recém dividida HP fica com a 23ª colocação. Entre as tecnológicas vemos ainda o Facebook (28º quando o ano passado estava em 9º), Siemens (30º, em 2014 era o 15º), Cisco (31º, era 14º), Huawei (45º, estava em último lugar) e a Lenovo (50º, desceu do 23º lugar que tinha ano passado).
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