App portuguesa acaba com as distrações
A Tiger Time é uma startup de origem portuguesa que tem como principal objetivo promover a concentração durante o horário de trabalho ou nos estudos.
A Tiger Time é uma startup de origem portuguesa que tem como principal objetivo promover a concentração durante o horário de trabalho ou nos estudos, e evitar a utilização do smartphone e de media sociais nesses períodos. Foi fundada por dois jovens estudantes que participaram na última edição do programa de empreendedorismo da European Innovation Academy, em Cascais, no verão passado.
Os dois jovens desenvolveram uma aplicação que ajuda a bloquear distrações e promove a concentração, através de um processo de gamificação que utiliza técnicas de gestão de tempo, como a ‘Pomodoro Technique’, para que as pessoas consigam trabalhar ou estudar melhor.
Os jovens fundadores da startup, Johnny Cartucho e Adam O’Neill, conheceram-se o ano passado, quando ambos participaram na última edição do programa de empreendedorismo da European Innovation Academy, em Cascais. Durante 15 dias tiveram a oportunidade de, em conjunto com reconhecidos mentores, desenvolver a ideia de negócio que hoje é uma startup que em apenas sete meses já foi selecionada pela Beta-i para o ‘The Lisbon Challenge’ e angariou um financiamento de dez mil euros.
“Este projeto surgiu de uma necessidade nossa de concentração durante os estudos, dado que fazemos parte de uma geração que utiliza o smartphone de forma quase compulsiva e não intencional. Sabemos que quando o nosso trabalho é interrompido para verificarmos o smartphone, o desempenho cognitivo é reduzido em pelo menos 20%. A Tiger Timer ajuda os utilizadores a aumentar o foco, para que consigam ser mais produtivas no mesmo período de tempo”, explica Johnny Cartucho, co-fundador da Tiger Time.
A primeira fase da aplicação Tiger Time está pronta para ser lançada no mercado. Os promotores deste projeto pretendem que numa segunda fase o processo de gamificação possibilite a interação com outros utilizadores num ranking e, no futuro, a parceria com marcas permita a troca de pontos por recompensas (produtos ou serviços).
“Conhecemo-nos no programa da European Innovation Academy, onde o nosso sentido de empreendedorismo foi fomentado, e nos motivou a dar seguimento a esta ideia e a procurar financiamento. No programa tivemos acesso a uma vasta rede de pessoas, o que potenciou reuniões importantes para futuras colaborações, e nos ajudou também na preparação da candidatura aos Lisbon Challenge”, explica ainda Adam O’Neill, co-fundador do projeto.