A Verizon comprou a AOL por 4,4 mil milhões de dólares. Com o negócio, a líder do mercado norte-americano das telecomunicações vai poder deitar a mão ao serviço de publicidade digital e aos conteúdos da empresa que detém propriedade sobre o website do jornal Huffington Post, para além de poder muscular as suas capacidades na área do streaming de vídeo.
Estando já no topo dos serviços de telecomunicações móveis dos Estados Unidos, a Verizon, que compete diretamente com a AT&T e a Sprint, alveja agora a liderança da esfera dos conteúdos digitais, depois de esta terça-feira ter comunicado que compraria a AOL, a 50 dólares por cada ação.
Após concluído o negócio, a AOL passará a ser uma subsidiária detida na íntegra pela Verizon Communications. Contudo, Tim Armstrong, que converteu a AOL numa das mais bem-sucedidas empresas do mercado dos conteúdos online, continuará no leme da entidade comprada.
Durante o primeiro quartel deste ano, a AOL, cujo negócio inclui, para além do Huffington Post, o website TechCrunch, conseguiu receitas de 625,1 milhões de dólares.
Ao levar a AOL para debaixo da sua alçada, a Verizon denuncia o seu objetivo: potenciar os seus segmentos de vídeo em dispositivos móveis e de publicidade digital. Diz a Reuters que, com cem milhões de subscritores de serviços wireless, a operadora norte-americana está a planear lançar uma plataforma de vídeo mobile que poderá ser suportada por anúncios online, colocando nas mãos da Verizon uma nova fonte de receitas.
A AOL atingiu uma grande dimensão no universo online quando, em 2000, comprou a empresa de entretenimento Time Warner por 160 mil milhões de dólares. No entanto, foi sol de pouca dura, pois nove anos mais tarde a própria Time Warner alienou a AOL, que pouco depois entrou na bolsa nova-iorquina com um valor na ordem os 3,4 mil milhões de dólares.
Armstrong afirmou que a estratégia de expansão será fortalecida com a adição dos ativos da Verizon no mercado da mobilidade e dos conteúdos multimédia. O executivo acrescentou que o negócio de conteúdos da AOL vai poder beneficiar de canais de distribuição mais amplos e mais variados, o que beneficiará igualmente os seus parceiros e clientes publicitários.
A Lion Tree Advisors, a Weil Gotshal & Manges e a Guggenheim Partners estão a atuar como conselheiros da Verizon no negócio.
Já a AOL conta com a orientação da Allen & Co LLC e da Wachtell Lipton Rosen & Katz.
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