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O Ano da Nuvem

À medida que avançamos para 2017, os negócios vão precisar cada vez mais de abraçar as expectativas dos clientes e garantir a entrega perfeita de serviços. Da perspectiva da TI, existem quatro tendências importantes que os negócios precisam de abraçar para exceder as expectativas de clientes e parceiros:

Linhas indefinidas entre nuvens pública, privada e híbrida: Há alguns anos, a ideia de estender a infraestrutura do data center para uma nuvem hiperpública poderia ter sido um esforço fútil de conectividade, segurança e um misto de surpresas desconhecidas. Entretanto, agora o mercado está pronto para aceitar a adoção de arquiteturas de nuvem híbrida de ambos os lados da arquitetura e da aplicação. Isso já está a acontecer e uma adoção muito maior está prestes a surgir, conforme as empresas procuram melhorar a agilidade e confiabilidade operacional, garantindo que dados e aplicações estejam disponíveis a qualquer hora, de qualquer lugar.

A explosão da infraestrutura definida por software. Não é segredo que o data center definido por software tem sido uma tendência enorme recentemente – graças, em parte, à popularidade da virtualização. Correr aplicações num ambiente virtualizado traz muitas vantagens para as empresas ajudarem a construir eficiências, prover confiabilidade e uma infraestrutura flexível de TI para facilitar a gestão e libertar tempo e recursos. Conforme os negócios evoluem, espere ver mais procuras para fornecedores proverem software e serviços para atender às expectativas da nova geração de inovadores.

Mantenha-se um passo à frente dos hackers. Ameaças de hackers, assim como a proliferação de botnets e malware (especificamente ransomware) irão manter os gerentes de TI acordados à noite ao longo de todo o ano de 2017. Vimos enormes fardos colocados sobre as empresas que procuram manter a disponibilidade durante 2016, com grandes ataques em serviços de DNS, o que resultou em grandes empresas e serviços inacessíveis durante tempos críticos. Enquanto mais negócios procuram prover serviços digitais, os hackers estarão bem próximos deles. Mais do que nunca, os negócios precisarão de colocar mais ênfase em segurança de dados ponta a ponta, backup e recuperação para garantir que os seus serviços se mantenham disponíveis para parceiros e clientes.

Mais dados, mais possibilidades. O data center de hoje, e definitivamente o de amanhã, irá cada vez mais ter mais dados – ambos históricos e de missão crítica. Seja a entrada de dados da Internet das Coisas, sistemas de negócio mais complexos ou quantidades crescentes de conjuntos de dados existentes, a conclusão é óbvia: o dilúvio de dados vai continuar. Do lado positivo, isso irá trazer benefícios aos negócios que procuram alavancar análises avançadas para aperfeiçoar as suas operações existentes e prover novos serviços aos clientes. Conforme o calendário se aproxima de 2017, os negócios serão capazes de ganhar mais conhecimento dos dados que coletaram; ajudando a formar decisões e informar estratégias de negócio. Entretanto, essas capacidades analíticas só irão dar frutos se os dados estiverem disponíveis e robustos. Para negócios que se apoiam em analíticas avançadas para conduzir operações, qualquer paragem no sistema não apenas para a capacidade de negociar com clientes e fornecedores, mas também bloqueia a tomada de decisões informada. Os negócios precisarão de direcionar a sua atenção para manter a disponibilidade de sistemas de missão crítica que sustentam a sua capacidade analítica.

Previsões específicas são sempre desafiadoras, mas o panorama da tecnologia hoje fornece possibilidades infinitas para as organizações proverem grandes serviços baseados no data center e na informação que o data center hospeda e entrega. A expectativa é que os dados estejam disponíveis sob demanda. Foram-se os dias em que as paragens no sistema eram consideradas uma parte “normal” de fazer negócios. Em 2017, o data center tomará o centro do palco e servirá como uma peça crítica da infraestrutura tanto para armazenar informações como para fornecer serviços a clientes, funcionários e parceiros. Ter um plano para garantir a disponibilidade será vital para manter as operações de negócio, atender às expectativas e excedê-las.

Leia também : Os novos trunfos da IA
Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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