Lançado a 29 de julho, o Windows 10 é o último da sua extensa linhagem e primeiro sistema operativo multiplataformas da Microsoft, podendo operar em PC, tablets e smartphones. Esta característica permite que o Windows 10 recolha informações de várias fontes. Por exemplo, a assistente pessoal digital Cortana, tal como alguns programas semelhantes, analisa a caixa de email do utilizador para criar eventos no calendário.
Com um SO de atuação tão ampla e personalizada como o Windows 10, surgem, como seria de esperar, preocupações sobre a segurança dos dados do utilizador.
No entanto, um analista da ESET, Aryeh Goretsky, afirma, em comunicado, que a Microsoft procura salvaguardar a privacidade dos seus utilizadores, colocando sob anonimato informações identificadoras.
Goretsky diz que cabe aos utilizadores decidirem se estão dispostos a permitir que os Windows 10 aceda a determinadas informações, sabendo que a experiência de utilização será mais personalizada quanto maior for a quantidade de informações cedidas. Em comunicado. O analista questiona-se se é conveniente tornar acessíveis tantos dados, em prol de uma experiência otimizada, ciente das implicações que isso poderá acarretar. “A conveniência suplanta a segurança”, é a resposta dele.
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