As remessas de dispositivos de segurança de redes aumentaram 7,3 por cento no terceiro trimestre de 2014, segundo dados da IDC. Com a venda de mais de 520 mil de unidades, este mercado cresceu dez por cento.
No ano passado, os setores de dispositivos de segurança de redes de todos os países registaram um forte crescimento de receitas, embora no Japão e na Europa Central e de Leste este aumento não se tenha verificado.
A América Latina conseguiu um crescimento de dois dígitos. Com um aumento de 20 por cento face a 2013, este mercado gerou 4,9 por cento da totalidade das receitas do setor global de security appliances.
Já a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) representou 27,2 por cento das receitas do mercado global de soluções de segurança para redes, o que traduziu um crescimento de 1,8 por cento comparativamente de 2013.
O mercado da Ásia-Pacífico, por seu lado, conseguiu registar um crescimento anual de 5,5 por cento. Esta região, que inclui o Japão, produziu 23,9 por cento das receitas totais.
Por fim, a América do Norte (Estados Unidos e Canadá) foi responsável por 43,7 por cento das receitas do mercado global, com um crescimento de 22 pontos percentuais comparativamente a 2013.
Esta investigação da International Data Corporation torna, então, claro que no penúltimo trimestre de 2014 que o subcontinente norte-americano foi o pilar do mercado de dispositivos de segurança de redes, registando um forte crescimento neste segmento. Denota-se, assim, um reforço dos investimentos na proteção das redes, dado que cada vez mais sofisticadas são as ameaças que proliferam a par da evolução tecnológica.
Ebenezer Obeng-Nyarkoh, um dos analistas que esteve envolvido no estudo, acredita que é crucial que as empresas adotem soluções de gestão de ameaças que protejam as suas infraestruturas contra ciberataques, cada vez frequentes e cada vez mais difíceis de repelir.
A Palo Alto Networks, a Cisco e a Fortinet foram as fabricantes de dispositivos de segurança de redes que mais crescerem neste período, com um aumento de receitas de 58,3 por cento, 29,3 por cento e 25,1 por cento, respetivamente.
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