O momento aconteceu em Cascais e comprovou mais uma vez as potencialidades da quinta geração móvel, bem como a prontidão da rede Vodafone para o lançamento do 5G em Portugal.
Para evidenciar como o 5G pode ser um fator determinante para ajudar a salvar vidas, a demonstração materializou-se com a simulação de uma assistência médica urgente a uma vítima de AVC. Nesta simulação, ao sair da ambulância, o técnico de emergência pré-hospitalar coloca uns óculos HoloLens, que transmitem tudo o que este vê e diz para o médico. Por sua vez, do hospital, o médico envia informações e procedimentos, disponibilizados em realidade aumentada nos óculos, possibilitando assim um auxílio muito mais especializado e em tempo real.
Já no interior da ambulância, a existência de uma câmara de vídeo 360º de ultra alta definição (4K), a integração de um equipamento Philips de monitorização de sinais vitais e a inclusão de tecnologia de reconhecimento facial (que, depois de processada na cloud, disponibiliza informação sobre o paciente) permite ao médico, mesmo à distância, continuar a orientar o técnico de emergência pré-hospitalar e acompanhar de forma muito mais pormenorizada a vítima, obtendo-se assim um diagnóstico e tratamento mais rápidos e eficazes.
No futuro, operações como esta só serão possíveis graças às caraterísticas diferenciadoras do 5G, mais concretamente a baixa latência, a elevada resiliência e a maior largura de banda, que permitem processar grandes volumes de dados (neste caso imagens muito pesadas) e enviá-las em tempo real, de forma continua e sem falhas de comunicação.
“A próxima geração de redes móveis vai ter um papel transformacional na sociedade. Com a rede móvel do futuro vão surgir novas áreas de atuação, que até aqui não eram endereçadas pelas telecomunicações móveis. O 5G será o enabler para o aparecimento de serviços pioneiros e na área da saúde há imensas possibilidades para além de uma ambulância conectada, tais como a telemedicina ou as cirurgias à distância”, refere João Nascimento, CTO da Vodafone.
“O 5G é uma das grandes apostas da Altran, pois acreditamos que esta tecnologia vai contribuir para o progresso da sociedade portuguesa. Este é um extraordinário exemplo de como o 5G vai poder ajudar a Cruz Vermelha na sua missão diária. A Altran propõe-se a apoiar todas as indústrias a desenvolver soluções de negócio, utilizando o 5G como fio condutor para a eficiência e inovação. Se neste processo conseguirmos salvar vidas, estamos seguramente no caminho certo”, acrescenta Bruno Casadinho, COO da Altran.
Esta demonstração 5G ocorreu no arranque do hackathon de 48h do Big Impact, competição de empreendedorismo promovida pela Vodafone e pela Câmara Municipal de Cascais, que este ano procura projetos inovadores que, através da tecnologia, beneficiem a sociedade em todas as suas componentes: social, tecnológica, económica, ambiental.
Os três vencedores da competição são conhecidos depois de amanhã, dia 13. Segue-se um período de nove meses para o desenvolvimento de cada piloto, que terá de estar pronto para ser apresentado e testado em setembro de 2020. Todos os vencedores contarão com o apoio dos parceiros na fase de desenvolvimento, experimentação e lançamento, garantindo assim o sucesso das ideias vencedoras.
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