O primeiro passo para uma estratégia de trabalho mais produtiva é garantir que a tecnologia fisicamente disponível para os colaboradores esteja à altura das exigências do trabalhador móvel de hoje. O hardware deve ser de fácil utilização, suficientemente poderoso e de fácil transporte, para desempenhar múltiplas aplicações, ao mesmo tempo que é muito seguro na prevenção de ciberataques. Equipamentos empresariais leves, são essenciais para alcançar esse objetivo, dando às empresas a vantagem, sobre produtos de consumo que muitas vezes não possuem as capacidades de segurança específicas necessárias aos negócios de hoje. Esses equipamentos são projetados tendo subjacentes essas considerações fundamentais para garantir que o colaborador se mantenha bem conectado através de uma variedade de acessos, beneficiem da capacidade dos processadores mais recentes e estejam protegidos por diversas barreiras de segurança embutidas e biométricas.
Segurança no núcleo da infraestrutura de TI móvel
A segurança é precisamente a principal preocupação dos departamentos de TI. As pessoas são o elo mais fraco de qualquer cadeia de segurança, e ainda mais se estão a trabalhar longe do escritório e debaixo das rigorosas medidas aplicadas em ambiente fechado. Um colaborador em movimento é mais difícil de controlar e, portanto, está mais vulnerável a um ataque – seja por ignorar protocolos de segurança para aceder a arquivos sensíveis, ou por se esquecer do seu portátil no comboio. Se um dispositivo de negócios pode servir como defesa inicial forte, as empresas devem implementar soluções de segurança mais profundas na sua infraestrutura que retirem quaisquer responsabilidades de segurança das mãos dos seus colaboradores.
As soluções Zero Client conseguem isso – ao fornecer funcionalidades e dados através da solução Virtual Desktop Infraestruture (VDI) do utilizador, elas não permitem que sejam armazenados quaisquer dados no próprio equipamento. Em vez disso, o equipamento funciona como concha, permitindo que o colaborador ainda beneficie da sua conectividade e recursos mais abrangentes, mas retirando a possibilidade de ataques maliciosos ao armazenar informação no equipamento ou a roubos de dados no caso da sua perda ou roubo. Com as empresas europeias obrigadas a cumprir a diretiva GDPR em 2018, os Zero Clients podem desempenhar um papel crucial, em particular para as organizações que atuam em setores como finanças ou cuidados de saúde, onde estão presentes grandes quantidades de dados sensíveis.
Ambiente de mudança em toda a Europa
70 por cento dos trabalhadores europeus já precisam de algum nível de conhecimentos digitais no seu trabalho, de acordo com o European Centre for the Development of Vocational Training, e 40 por cento ainda não têm esses conhecimentos. É essencial que as empresas desempenhem o seu papel para superar esta lacuna, desde logo educando os seus colaboradores quanto às melhores práticas, mas, tão importante quanto isso, fornecendo-lhes as soluções empresariais que lhes permitam trabalhar de forma produtiva e segura, não importando onde se encontrem.
Para além disso e para satisfazer as necessidades dos colaboradores que cada vez desejam mais flexibilidade para trabalhar remotamente, há influências mais abrangentes que estão a empurrar as empresas europeias para a mobilidade, gostem ou não. A liderar está a limitada oferta de espaço de escritórios de qualidade, a par do aumento dos custos de aluguer. Com o relatório Savills’s European Offices Market Report a prever uma contínua redução das taxas de disponibilidade de espaços em todo o continente – atingindo apenas sete por cento até ao final do ano – muitas empresas têm de garantir que os seus colaboradores possam trabalhar em locais remotos.
Desde equipamentos e dispositivos altamente conectados e ferramentas de interação eficazes como o Slack, a soluções de cloud ultra seguras, que protegem contra ameaças de segurança de elevado grau, há uma gama de ferramentas que as empresas devem considerar adotar para garantir que tenham implementada uma infraestrutura de TI abrangente e que satisfaça as exigências atuais. A transição em curso para o trabalho móvel está para continuar, e se os colaboradores não estão preparados para tirar o máximo partido da tecnologia ‘local de trabalho’ de hoje de uma forma produtiva e segura, então é o negócio que acabará por perder.
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