Segundo a Delloite, a portuense AdClick é a tecnológica portuguesa que tem registado um maior crescimento. A empresa começou há seis anos com um projeto que rapidamente falhou mas atualmente está a ter muito sucesso, empregando já 65 pessoas.
O volume de negócios da empresa portuense aumentou 31 vezes em apenas cinco anos, colocando-a em 44º lugar.
A AdClick foi criada em 2007 por um grupo de amigos com formação em engenharia informática e engenharia industrial. “Sempre quisemos fazer um projeto conjunto, não sabíamos era o quê”, revela um dos três sócios, Pedro Roque.
“É presunçoso dizer que tivemos uma visão iluminada”, diz Nuno Morais, diretor-executivo e outro dos co-fundadores da empresa. O primeiro serviço falhou depressa. Tratava-se de um comparador de preços online, que permitia aos consumidores encontrar a opção mais barata.
“No Portugal de 2007, o comércio eletrónico praticamente não existia. Os grandes players nem sequer lá estavam. Quando se falava com as pessoas responsáveis, gastar dinheiro na Internet era uma coisa que não lhes cabia na cabeça”, explica Pedro Roque. Os sócios optaram assim por mudar de ramo.
Deste modo, os três amigos decidiram dedicar-se a colocar empresas em contacto com potenciais clientes, fazendo campanhas através de emails, de anúncios publicitários, ou usar sites próprios, que oferecem informação temática.
Em 2013, uma ferramenta que começou por ser desenvolvida com o objetivo de ser usada internamente acabou por se tornar num serviço próprio e deu origem a uma nova empresa. Essa nova empresa chama-se Email Bidding e destina-se a quem queira fazer promoções por email.
A Email Bidding permite que o anunciante especifique o tipo de consumidor a que pretende chegar e quanto quer pagar. Os algoritmos procuram então utilizadores compatíveis nas bases de dados de empresas que se tenham inscrito para isso na plataforma. O anunciante só paga quando o contacto é bem-sucedido e as receitas são partilhadas entre a plataforma e a empresa que tinha o contacto.
As previsões da AdClick para este ano apontam para uma faturação de 4,3 milhões, vinda sobretudo de fora do país, a que se somam as receitas da subsidiária brasileira, com sede em São Paulo. A empresa já está a pensar no próximo ano, afirmando que o seu objetivo passa por uma maior internacionalização, expandindo-se nos mercados do leste da Europa.
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