A marca asiática, que continua a sofrer com a contração do mercado de PCs, irá concentrar no grupo Core os segmentos relacionados com produtos de TI – portáteis, desktops e tablets, servidores, ecrãs digitais, planeamento e operações. O outro grande grupo, Acer New, concentrará os dispositivos inteligentes, como smartphones e wearables, serviços na nuvem e negócios value lab e e-business.
Outra medida da marca será estabelecer uma holding de investimento, detida pela própria Acer, para gerir as operações e investimentos em novos negócios, “e oferecer transparência no desempenho desses negócios.” Andrew Hou, diretor geral da unidade de negócio de Stationary Computing, irá assumir a liderança das operações Pan Ásia-Pacífico. Na sua nova capacidade enquanto presidente da Acer na região, o Hou vai supervisionar o mercado crucial da China, Taiwan, Coreia do Sul, Japão, Austrália e Nova Zelândia.
Além da contração do mercado Core, a empresa também tem de lidar com a queda de rentabilidade. O volume de negócios caiu 20% em 2015, mas os lucros deram um tombo de 66%. O início de 2016 não está a ser melhor: as receitas caíram 30,1% em janeiro e 22% em fevereiro, segundo os dados mensais não auditados publicados pela Acer.
De acordo com a Gartner, a marca é agora a sexta maior fabricante mundial de computadores, com 7% de quota e 20,340 milhões de unidades vendidas no ano passado – uma quebra de 15,3%. Está atrás da Apple, que detém 7,2% do mercado, e da Asus, com 7,3%.
No ano passado, também a Hewlett-Packard decidiu separar os negócios, mas criando empresas independentes.
A estrutura da Acer fica assim dividida:
Negócio Core – para desenvolvimento de produtos TI
Negócio New – para a integração dos serviços e plataformas na nuvem, e desenvolvimento de smartphones e wearables com aplicações IoT de valor acrescentado
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