DIGI Portugal anuncia aquisição da Nowo
O acordo foi assinado no inicio do mês e contempla a aquisição da Nowo Communications, SA no valor de 150 milhões de euros.
A DIGI Portugal anunciou que, no dia 1 de Agosto de 2024, assinou um acordo para adquirir a Nowo Communications, operadora de telecomunicações móveis e fixas a atuar em Portugal, atualmente detida pela Cabonitel S.A.
O acordo celebrado com a LORCA JVCO Limited consiste na aquisição de 100% das ações emitidas pela Cabonitel, S.A. pelo valor de EUR 150 milhões, sujeito a ajustes habituais e a determinados eventos contingentes e também à autorização da concorrência.
A Nowo é reconhecida pelo seu portfólio, que inclui aproximadamente 270.000 clientes de telefone móvel e cerca de 130.000 clientes de telecomunicações fixas.
Além disso, a Nowo possui licenças de espectro nas bandas de frequência de 1800 MHz, 2600 MHz e 3600 MHz.
Esta aquisição marca “um passo estratégico significativo para a DIGI, permitindo uma mais rápida expansão no mercado português”.
A combinação de forças com a Nowo permitirá à DIGI oferecer “uma gama completa de serviços de telecomunicações”.
A operação da DIGI Portugal é apoiada por um grande investimento em infraestruturas e pela confiança nos recursos humanos do mercado português.
Para o efeito, a operação local conta com mais de 600 colaboradores e um investimento previsto de mais de 500 milhões de euros.
Estes investimentos e acções visam demonstrar o empenho da empresa em desenvolver a atividade em Portugal a longo prazo, segundo princípios semelhantes aos dos outros países onde o Grupo DIGI opera.
“A aquisição da Nowo é um marco emocionante na nossa jornada de crescimento e inovação em Portugal”, referiu Emil Grecu, CEO da DIGI Portugal.
“Estamos entusiasmados com as oportunidades que esta aquisição traz e confiantes de que vamos proporcionar aos consumidores portugueses uma ampla gama de serviços de telecomunicações, com tecnologia de alta qualidade a um preço justo”, disse ainda.
A conclusão desta transação está sujeita à aprovação das autoridades de concorrência.