Portugal já captou 82M€ no Conselho Europeu de Inovação
Empresa portuguesa BestHealth4U obteve um apoio de 4,25M€ no EIC Accelarator.
A empresa portuguesa BestHealth4U captou um apoio total de 4,25M€ no programa Accelerator do Conselho Europeu de Inovação (EIC – European Innovation Council) na mais recente ronda de financiamento, realizada em março.
Este apoio permitirá à BestHealth4U lançar no mercado mundial o Bio2Skin, um adesivo médico patenteado que utiliza as características naturais da pele.
Nesta ronda o EIC Accelerator apoiou 68 empresas de um total de 969 candidatas, com um investimento de 411 milhões de euros.
A participação de Portugal resultou em 12 candidaturas de empresas nacionais, tendo a BestHealth4U visto o financiamento aprovado.
Portugal continua a ter no EIC Accelerator uma taxa de sucesso (9,68%) superior à média europeia (7,16%).
O Bio2Skin é um produto sem necessidade de cola, que utiliza as características naturais da pele, superando as desvantagens dos adesivos tradicionais à base de acrílicos ou silicones.
Com sede em Braga, a BestHealth4U tem como missão liderar uma revolução inovadora de grande impacto nas inovações de qualidade médica, colocando o foco na saúde da pele para acelerar a cicatrização e melhorar o bem-estar geral dos pacientes.
Desde o início do EIC Accelerator, em março de 2021, 15 empresas deep tech nacionais foram beneficiadas com financiamentos que totalizam cerca de 82M€.
Este instrumento, integrado no Pilar III do Horizonte Europa, visa apoiar start-ups e PME com tecnologias disruptivas, ajudando-as a escalar os seus negócios globalmente.
“Os resultados de Portugal no EIC Accelerator devem ser vistos como uma oportunidade para desenvolver negócios deep tech de origem nacional, reter e atrair talento, e aumentar a exposição das PME de base tecnológica e de todo o ecossistema nacional a sistemas internacionais mais competitivos. A experiência da ANI na promoção da participação nacional no EIC, e em especial no Accelerator, reforça este compromisso e apoio prestado às empresas nacionais com tecnologias disruptivas.”, afirma António Grilo, presidente da Agência Nacional de Inovação.