AWS lança novo chip Graviton4
O novo chip de computação em nuvem da Amazon promete maior potência e eficiência energética, numa utilização mais sustentável.
O Graviton4 acaba de ser anunciado pela Amazon Web Services (AWS) como a mais recente inovação no desenvolvimento de chips para centros de dados.
O chip de quarta geração, agora disponível, o Graviton4, “tem um desempenho quatro vezes maior do que Graviton1, e utilizando 60% menos energia do que instâncias comparáveis da Amazon EC2” (onde a computação ocorre num centro de dados), sendo “ainda mais eficiente em termos de energia”, segundo diz a empresa.
Neste chip podem ser encontrados “73 mil milhões de transístores, um número impressionante em termos de computação”.
SAP, Epic Games e SmugMug estão entre os clientes da AWS que já estão a beneficiar do uso de instâncias baseadas no Graviton4.
A Epic, operadora do Fortnite, um dos maiores jogos do mundo com mais de 350 milhões de contas, está a usar instâncias AWS Graviton4 para que o jogo tenha o desempenho que os jogadores do Fortnite esperam, “o mais rápido e fiável possível”.
A AWS “lidera a adoção de processadores projetados explicitamente para processos na cloud e está na vanguarda da sua utilização em aplicações na cloud”.
Com o Graviton, a AWS reforça o seu posicionamento no desenvolvimento de chips personalizados.
Se alguma vez abriu partes do seu telemóvel, seja de propósito ou por acidente, provavelmente encontrou chips de computação baseados naquilo que é conhecido como arquitetura Arm.
Os chips baseados em Arm são extremamente poderosos e eficientes em termos de energia – ou seja, não consomem muita bateria – o que os torna perfeitos para telemóveis.
Estas vantagens são também a razão pela qual, nos últimos anos, os chips Arm têm sido utilizados em mais dispositivos do que apenas telemóveis.
Estes chips costumam ser implementados em todos os tipos de ambientes de computação – exceto na cloud. Mas porquê? A explicação é que essa implementação é complexa e difícil.