Phishing e fraudes com cartões de pagamentos aumentam em Portugal
Com uma elevada taxa de fraude online, as opções de pagamento alternativas poderiam aliviar as preocupações de phishing e hacking para consumidores e comerciantes.
Nos últimos dois anos, Portugal tem estado no top 10 da lista de países alvo de ataques de phishing, segundo avança a kevin em comunicado de imprensa.
Assim sendo, em 2021, ficou na terceira posição entre os mais afetados por este tipo de ataques, com uma taxa de 11,4% de ataques de phishing, “totalizando cerca de 1 milhão dos 8,58 milhões de utilizadores da Internet em Portugal”.
Nos últimos meses, clientes de alguns dos maiores bancos, meios de comunicação e empresas de entretenimento de Portugal foram atingidos por ataques de phishing e hacking cujo objetivo principal “é roubar informações pessoais, dados de cartões de pagamento e credenciais de acesso”.
Considerado como um tipo de engenharia social, o phishing ocorre quando os criminosos atraem as vítimas para a abertura de e-mails e mensagens de texto enganosos, permitindo-lhes assim roubar dados sensíveis de cartões pagamento, credenciais MBWAY e outras informações bancárias.
Essas informações roubadas são depois vendidas na Darknet/Deep Web, “para serem usadas por outros criminosos para compras não autorizadas com cartão de pagamento, apropriação de contas bancárias ou roubo de identidade”.
No submundo do crime, os dados do cartão de pagamento são considerados “uma mercadoria apetecível”, diz a kevin.
Para ilustrar o problema, um estudo sobre os preços na Dark Web aponta para que “os dados de um único cartão de pagamento roubado possam valer até 260 dólares”.
De acordo com a indústria de pagamentos, espera-se que “as perdas resultantes da fraude com cartões de pagamento ultrapassem os 400 mil milhões de dólares durante os próximos dez anos”.
Destes, 80% são perdas “atribuídas à fraude com cartão não presencial (CNP), um tipo de fraude em que o cartão físico não está envolvido no processo de compra, tal como em compras online ou via telefone”.