Ericsson reduz consumo de bateria nos smartphones
Porém, os nossos resultados podem ser estendidos a qualquer sistema operativo”, explica.
O objetivo da Ericsson é que o novo “administrador” seja incluído no núcleo principal e continuar o desenvolvimento do Linux.
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A empresa coordenou a criação de mecanismos para um controlo mais exigente dos recursos de software em servidores e telemóveis. No âmbito do projeto ACTOR (Adaptivity and Control of Resources in Embedded Systems – Adaptabilidade e Controlo de Recursos em Sistemas Integrados), a empresa teve como objetivo reduzir o consumo da bateria e a otimização da dissipação do calor sem afetar o desempenho do telemóvel.
O especialista sénior no Departamento de Investigação da Ericsson, Johan Eker, explica que o ACTOR “trata da distribuição de recursos de processamento informático entre as aplicações, para que, por exemplo, seja possível criar softwares adaptáveis às mudanças de ambiente.
Dos 20 participantes, a maior parte são estudantes e colaboradores de Universidades da Suécia, Suíça, Alemanha e Itália. Também a empresa italiana Evidence (especialista em software para sistemas integrados) teve uma participação indispensável.
Eker afirmou que “quanto maior a prioridade de uma tarefa, mais recursos recebe. No nosso modelo encaramos o CPU como um gráfico circular. A cada tarefa é atribuída uma das fatias desse mesmo gráfico, com a possibilidade da dimensão da fatia se alterar dinamicamente. Isto permite um melhor controlo da utilização de recursos de uma determinada aplicação e torna possível a sua alteração ao longo do tempo”. O projeto ACTOR desenvolveu protótipos para revelar potenciais soluções de gestão de recursos, como a plataforma ST-Ericsson com o Android, que possibilita o equilíbrio entre o desempenho e o consumo energético.
O especialista destaca dois desenvolvimentos do ACTOR, que estão relacionados com a melhoria dos resultados de gestão de recursos: a criação de ferramentas para o desenvolvimento de software multi-core e um novo “administrador” (SCHED_DEADLINE) para o sistema operativo (SO) open source Linux. “Decidimos trabalhos com o Linux devido à sua popularidade e utilização generalizada. Porém, os nossos resultados podem ser estendidos a qualquer sistema operativo”, explica.
O objetivo da Ericsson é que o novo “administrador” seja incluído no núcleo principal e continuar o desenvolvimento do Linux.
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