Empresas portuguesas não estão recetivas ao cloud computing
Um estudo europeu, realizado pela Quocirca a pedido da CA Technologies, indica que a gestão de identidades e o controle de acessos baseado na cloud oferece a confiança necessária tendo em vista a adoção dos serviços cloud para as empresas portuguesas e espanholas que não estão recetivas ao cloud computing.
A principal barreira na adoção da computação na cloud, para estas empresas, é a segurança dos dados e 80 por cento dessas empresas assume a faltam de experiência e recursos necessários para garantir a segurança dos serviços.
Entre as empresas inquiridas em Portugal e Espanha que defendem as vantagens dos ambientes cloud, 84 por cento crêem que muitos dos serviços de segurança podem ser mais acessíveis caso sejam oferecidos através de um modelo IAMaaS ou híbrido.
As empresas portuguesas e espanholas são mais favoráveis à adoção de serviços na cloud em comparação com as restantes organizações de outros países. Das empresas ibéricas inquiridas, 79 por cento usam serviços cloud sempre que podem ou como forma de complementar os recursos de TI internos, bem acima da média europeia que se fixa nos 57 por cento.
Dos 21 por cento de empresas portuguesas e espanholas que estão relutantes em adotar os serviços cloud, o maior obstáculo prende-se com a segurança dos dados.
As organizações portuguesas e espanholas que vêm a cloud como algo positivo reconhecem a necessidade de implementação de controlos de identidade suficientes para que os serviços na cloud sejam oferecidos com garantias de segurança.
O estudo revela que o IAMaaS é fundamental no fornecimento de serviços baseados na cloud. Das organizações ibéricas que usam cloud computing, 74 por cento acreditam que o seu sistema de IAM é importante para proporcionar ou cancelar o acesso a aplicações SaaS, a serviços cloud e a outros recursos on demand.
Neste estudo, intitulado “The Adoption of Cloud-Based Services”, foram inquiridos 337 diretores de unidades de negócio e profissionais de empresas de TI média e grande dimensão e inseridas em diferentes setores. Participaram gestores de Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Israel, Itália, Escandinávia e Reino Unido.