Falta talento em segurança cibernética, diz Intel
A Intel Security, em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), lançou o estudo Hacking the Skills Shortage sobre a falta de profissionais especializados em segurança cibernética que afeta tanto as organizações.
No estudo foram inquiridos profissionais de tecnologias de informação na área da segurança cibernética de 8 países diferentes. De entre os países europeus, a Alemanha foi o país que apresentou a maior percentagem de escassez de profissionais de segurança cibernética. Por outro lado, a Inglaterra é o segundo país, dos oito inquiridos, que apresenta um salário médio mais elevado de profissionais nesta área.
Embora neste estudo 1 em cada 4 inquiridos tenham respondido que as suas organizações perderam dados privados devido a falhas em segurança cibernética, não se prevê que esta escassez de profissionais diminua a curto-prazo.
Aliás, diz o documento que o excesso de procura face à oferta de profissionais especializados em segurança cibernética já levou inclusive a que competências como detecção de invasão, desenvolvimento de software seguro e mitigação de ataques sejam mais valorizadas do que várias soft-skills como o trabalho em equipa, capacidade de liderança ou comunicação eficiente.
O aumento da popularidade da Cloud, da computação móvel e da Internet das Coisas assim como do ciberterrorismo são as principais razões para a crescente importância da segurança cibernética, lê-se no documento que apresenta o estudo.
Este estudo aborda também quatro dimensões que compõem a escassez de profissionais de segurança cibernética, sendo elas: custos com a segurança, educação e formação, dinâmicas para com os colaboradores e ainda as políticas governamentais.