Tecnologias mudam hábitos de deslocações dos portugueses
As aplicações de navegação na mobilidade vieram alterar os hábitos de deslocação dos portugueses, especialmente em termos de tempo de percurso (87%), quilómetros percorridos (76%), mas também no número de deslocações (49%) e na escolha do meio de transporte (46%), diz o Observador Cetelem.
Também para os automobilistas dos restantes 14 países analisados, as aplicações de navegação permitiram, em primeiro lugar, ganhar tempo (80%). Além de ter encurtado a duração das viagens, as novas tecnologias vieram influenciar os quilómetros percorridos (70%), mas também, numa percentagem significativa, o número de deslocações (54%) e a escolha do meio de transporte (51%).
Nos países em desenvolvimento, onde o congestionamento nas grandes cidades é muito elevado, a otimização do tempo de percurso é a prioridade: para 95% dos brasileiros e 94% dos chineses, as ferramentas de navegação permitiram reduzir a duração das deslocações. As aplicações de informação em tempo real para orientar as deslocações e as escolhas dos meios de transporte são numerosas na China; é por isso, sem surpresa, que 94% dos chineses declaram que estas ferramentas têm impacto nos seus hábitos de mobilidade.
«Os automobilistas têm, à sua disposição, um leque cada vez maior de aplicações de navegação, que permitem ganhar a corrida contra o relógio e otimizar as deslocações. Este tipo de ferramentas, que vieram mudar o tempo de percurso, os quilómetros percorridos, o número de deslocações e até a escolha do meio de transporte, têm um forte impacto não só na mobilidade dos indivíduos, mas também a nível ambiental e na poupança que os automobilistas podem fazer, quer em tempo, quer em combustível», explicou em comunicado Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.
As análises económicas e de marketing, bem como as previsões foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE. Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o mês de julho de 2015, em quinze países (África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia). No total, foram questionados mais de 8.500 proprietários de ma viatura adquirida nos últimos cinco anos.