As novidades que o iOS 7 nos trouxe

Isso tem a ver com trazer ordem à complexidade».

O iOS 7, que acaba de ser atualizado, está recheado de «novos tipos de profundidade», tal como Jony Ive o caracterizou. O novo esquema, que exibe cores doces e néon, os ícones, as aplicações e o ecrã inicial estão repletos de dimensionalidade e textura. Para além destes elementos que “saltam” à vista, há uma outra funcionalidade que não passa despercebida. Esta nova interface é capaz de se adaptar às condições ambientais externas. O sensor de luminosidade do telefone, ao ser utilizado, parece ajustar os ícones para melhorar a legibilidade automaticamente. Também a cor do texto e a linha do painel de controlo mudam, de acordo com a imagem do background.
 
A ecologia visual que acompanha esta nova versão é complexa, embora os ícones e as aplicações sejam aparentemente simples e com os seus cantos arredondados. Quanto aos ícones e ao texto, estes não estão isolados em botões, nem tão pouco a barras de ícones individuais.
 
Por sua vez, o ecrã foi apresentado, lembrando a estratificação de efeitos de imagem. Vemos um fundo quebradiço que, ao invés de tratar o ecrã principal e as aplicações como espaços 3D únicos, utiliza camadas para o contextualizar.
 
A fonte também foi alvo de transformações, passando a ser utilizada a Helvetica Neue Ultra Light, uma variante mais elegante da Helvetica Neue. O iOS tornou-se mais adulto no que diz respeito às suas funcionalidades, mas a sua forma tornou-se mais jovem.
 
Jony Ive, na sua introdução, sublinhou que «design não é apenas a maneira como uma coisa se apresenta. É a coisa como um todo, a maneira como ela funciona, em muitos níveis diferentes. Ultimamente, claro, o design define muito da nossa experiência. Eu acho que há uma profunda e durável beleza na simplicidade, na clareza, na eficiência. Isso tem a ver com trazer ordem à complexidade».