Relatório Panda Security mostra aumento de malware
Existiu um aumento da criação de malware em relação ao trimestre anterior. É esta a conclusão do Relatório Trimestral da Panda Security, empresa especialista em segurança online, correspondente ao terceiro trimestre deste ano.
Foram criados mais de 20 milhões de novos exemplares de malware e uma média de 222,747 novas amostras por dia. O rácio de infeções foi de 37,93 por cento, a nível mundial, em relação a 36,87 por cento do trimestre anterior.
O malware mais comum continuam a ser os trojans, representando 78,08 por cento no total. Este resultado mostra um aumento na criação, em relação ao segundo trimestre de 2014, que era de 58,20 por cento. Em segundo lugar, está o malware, com 8,89 por cento, e os vírus, com 3,92 por cento.
“Durante estes meses verificamos como os níveis de cibercrime não deixou de aumentar. Os cibercriminosos continuam a criar malware com o objetivo de infetar o maior numero de equipamentos para aceder à informação pessoal”, assegura Luis Corrons, Director Técnico do PandaLabs na Panda Security. “Mas o ambiente corporativo também sofreu ataques. Por exemplo, os últimos três meses verificamos como grandes empresas foram protagonistas de alguns escândalos, como o famoso “Celebgate”, onde foram filtradas fotos de atrizes e modelos alojadas no serviço iCloud da Apple, ou o roubo de passwors do Gmail e Dropbox.
A Panda Security também analisou os dados de infeções por países, com a China no primeiro lugar, com um índice de infeção de 49,83 por cento. Esta é a primeira vez em que a estatística chinesa diminui num longo prazo de tempo, já que é norma que registe mais de 50 por cento de computadores infetados. O top de países com maior número de infeções está distribuído pela Ásia e América Latina, já que o Perú e a Bolívia ocupam o segundo e terceiro lugar do ranking, com percentagens de 42,38 por cento e 42,12 por cento, respetivamente.
Por seu turno, a Europa é o continente com níveis mais baixos de infeções, com Portugal a registar uma percentagem de 27,83 por cento de infeções, ocupando o último lugar dos dez países mais seguros. Nesse grupo, o primeiro lugar é ocupado pela Noruega, com 23,07 por cento de infeções.