Sony a7: “Demasiada areia para o meu camião”
Ter a Sony a7 – complementada com a objetiva FE 28-70mm – nas mãos inundou a minha mente de expressões populares. A razão? A proporcionalidade inversa entre a qualidade da câmara e a destreza deste fotógrafo. “Dá Deus nozes a quem não tem dentes”…
Para se ter uma ideia do calibre do equipamento que estamos a falar, basta referir que a a7 conta com Sensor CMOS Full Frame de 35mm, 24,3MP, sensibilidade ISO até 25600, processador BIONZ X, autofocus híbrido rápido e visor eletrónico OLED. Ah, é para experimentar este ‘maquinão’ de 474g da Sony? Vamos a isso! “Quem tem unhas é que toca guitarra”…
Apesar das suas características profissionais, há que salientar que esta a7 se destaca por ser extremamente ‘user-friendly’. Colocação da bateria e cartão de memória, navegação nos menus, encaixe da lente – tudo feito rápida e instintivamente, mesmo para quem nunca tinha mexido num equipamento semelhante. “Quem quer faz, quem não quer manda”…
A partir daí, não há como não nos rendermos às mais-valias técnicas desta câmara da Sony. As fotografias surgem em catadupa – explorando as potencialidades do zoom com a objetiva FE 28-70mm – e a definição é assombrosa, sendo que é possível partilhá-las por Wi-Fi e NFC. A isto junta-se um conjunto de opções de personalização que também não são de desprezar. Além de que este modelo é resistente à humidade. “Mais vale prevenir do que remediar”…
Há que destacar igualmente que a a7 também grava vídeo, disponibilizando até uma entrada para microfone (apesar de já contar com um incorporado). Gravar filmes é tão simples como carregar no botão Movie para iniciar e parar a gravação. Mais uma vez, a qualidade de imagem e som é irrepreensível. Incorpora também uma entrada USB 2.0 e uma HDMI. “Vê-se pela aragem quem vai na carruagem”…
Se está a achar as caraterísticas deliciosas, não se esqueça do ‘pormenor’ preço. É que nem todos os amadores podem investir cerca de 1500 euros nesta câmara da Sony. A verdade é que a a7 tem componentes de excelência que se adequam melhor a um público profissional. Eu que o diga, porque senti que ela era “demasiada areia para o meu camião”… Ah, já me estou a repetir?! “Quem muito fala, pouco acerta”…