Dreambooks expande o seu negócio internacional
A Dreambooks entrou recentemente no mercado da Bélgica, um mercado que deverá representar dez por cento do seu volume de negócios no próximo ano. Assim, a empresa garante 40 por cento do negócio no estrangeiro.
Depois de ter entrado nos mercados de Espanha, Reino Unido e França, a Bélgica é agora a nova aposta da Dreambooks. Segundo o diretor de expansão internacional da empresa, Diogo Teixeira, a entrada neste mercado segue o modelo do mercado francês, um modelo sustentado em parcerias com marcas que também atuam nos dois mercados. “Esta nova etapa não é mais do que uma replicação daquilo que fazemos noutros mercados, mantendo as mesmas estratégias de produto, preços, distribuição e comunicação”, sublinha o responsável.
Para o diretor de expansão internacional, o Benelux é uma das áreas de maior influência no contexto europeu de fotografia. Estudos realizados no âmbito da Futuresource 2010 revelam que este mercado valerá 84 milhões de euros já no próximo ano.
“Acreditamos que esta é mais uma fase importante do nosso processo de internacionalização e que, futuramente, poderá representar uma quota de até dez por cento na faturação da Dreambooks na sua versão amadora”, afirma Diogo Teixeira.
Os objetivos estratégicos do Grupo LFM Corporate, que atua no setor da fotografia amadora, para 2014 são a produção e comercialização de mais de cem mil álbuns em todos os mercados em que atua, como Portugal, Espanha, Reino Unido, França e agora também a Bélgica, projetando uma faturação que poderá situar-se entre os dois e os 2,5 milhões de euros.
Diogo Teixeira avança que até 2017 o mercado da América do Sul poderá ser também um destino estratégico para o negócio da empresa. “A estagnação da economia europeia e a evolução de alguns países emergentes levam-nos a crer que a América do Sul vai representar uma quota importante em toda a atividade da Dreambooks”, defende.
Em Portugal, a Dreambooks tem uma quota de mercado de 75 por cento e um volume de faturação previsto para este ano a rondar os 1,6 milhões de euros.
Para Diogo Teixeira, para se ser competitivo no estrangeiro é necessário ter uma “paixão muito forte pela fotografia, os recursos humanos e tecnológicos, que permitem entrar em qualquer mercado sem receios, todos os desenvolvimentos serem realizados in-house, o grande conhecimento do perfil de cliente europeu, como preferências, expetativas e necessidades, e também as boas parcerias logísticas e comerciais”.
Agora com uma nova imagem, o objetivo da Dreambooks é reforçar a exclusividade no mercado profissional de fotografia, nomeadamente com o lançamento de novos produtos e com a expansão internacional em Espanha e no Brasil.
Segundo Ricardo Mendes, diretor de arte do Grupo LFM e responsável pelo rebranding da Dreambookspro, “o novo logótipo apresenta um ícone que tem por base os três pilares fundamentais da Dreambookspro, e que são o escudo, que simboliza a origem portuguesa da marca, a pele genuína, que remete para a qualidade dos produtos, e as folhas, que representam a técnica, o produto e o know-how da marca”.
Foi também criado recentemente um departamento próprio de desenvolvimento de novos produtos.