5G: NOS deu música a um grupo de pessoas surdas

Os participantes usaram coletes hápticos, que captaram o som do concerto e emitiram vibrações ao ritmo da música.

A NOS levou um grupo de pessoas surdas ao NOS Alive para poderem sentir toda a emoção do concerto de Dua Lipa.

Durante o primeiro concerto 5G para pessoas Surdas em Portugal, foi usada uma solução que combina coletes sensoriais que vibram ao ritmo da música, com uma APP  de interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) em simultâneo.

A iniciativa contou com um forte envolvimento da artista, que momentos antes do concerto conheceu o grupo e teve a oportunidade de experimentar o “Colete das Emoções”.

Para proporcionar um momento de inclusão, visibilidade e representatividade à comunidade surda, a NOS uniu-se à empresa Access Lab, que tem como missão garantir às pessoas Surdas ou com deficiência o acesso à cultura e ao entretenimento.

A partir daí, criou-se a experiência “Coletes das Emoções”, que, através da rede 5G da NOS, permitiu à comunidade surda sentir o poder da música ao vivo.

Os participantes usaram coletes hápticos, que captaram o som do concerto e emitiram vibrações ao ritmo da música. A baixa latência do 5G garantiu a captação do som em tempo real, bem como a instantaneidade na transmissão das vibrações, permitindo às pessoas estarem em perfeita simbiose com o artista e o público à sua volta.

Paralelamente, uma APP, criada pela NOS para o efeito, ofereceu uma camada adicional de imersividade e acessibilidade, disponibilizando o live streaming em tempo real de intérpretes qualificados em LGP, que acompanharam o concerto.

Margarida Nápoles, diretora de Responsabilidade Social e Comunicação Corporativa, salientou: “Esta ação nasce da visão da NOS de colocar a tecnologia ao serviço das pessoas. Sabemos que a tecnologia, e particularmente o 5G, pode ajudar a tornar todas as experiências mais ricas e inclusivas e, por isso, quisemos levar a magia de um concerto ao vivo a mais pessoas, provando que a música é de facto para todos.”

Segundo Catarina Oliveira, porta-voz da Access Lab, “termos estas pessoas a poderem experienciar a vibração da música com os coletes, e para além disso a terem a aplicação de LGP é muito bom, sobretudo, num contexto em que podem fazê-lo ao lado de qualquer pessoa do público, moverem-se como quiserem”.

O que torna a ação única é o facto de estar totalmente assente em 5G, sem necessidade de utilização de cabos, “garantindo liberdade total aos participantes para poderem viver o festival em pleno, uma vez que se podem movimentar à vontade pelo recinto”, sublinha a NOS.