O estudo evidencia que 13% dos utilizadores não fazem ideia sobre como o seu dispositivo foi atacado. Os restantes acreditam que na origem da infeção sofrida está, entre outros motivos, visitas a páginas web suspeitas (12%); unidade externa infetada (8%); instalação de aplicação maliciosa disfarçada de programa legítimo (8%); anexo de email ou redes sociais (7%); e visitas a páginas web legítimas mas que foram atacadas (7%).
É revelado que aproximadamente 81% das infeções tiveram consequências negativas no dispositivo. Na maioria dos casos, o rendimento do equipamento baixou significativamente (35% dos casos reportados), 30% dos inquiridos começaram a receber publicidade intrusiva (por exemplo, o browser direciona-os para websites não desejados) e 20% depararam-se com programas indesejados nos seus dispositivos.
Entre as consequências do malware, destacam-se as modificações no browser ou na configuração do sistema operativo sem conhecimento ou autorização do utilizador (17%), a perda (10%) ou roubo (8%) de dados pessoais, as publicações não autorizadas ou ‘gostos’ em sites de redes sociais (9%) e o hack à webcam (6%).
É igualmente demonstrado que em 18,6% dos casos, as vítimas pagaram aos cibercriminosos para desbloquear um dispositivo e 6% fizeram-no para poder desbloquear ficheiros pessoais. Estes números mostram que o crime de ransomware continua a ser um método eficaz e rentável para os cibercriminosos.
Para 33% dos utilizadores a infeção originou prejuízos económicos. Além de terem que pagar um resgate aos cibercriminosos, as vítimas tiveram que fazer frente ao restauro do dispositivo ou dos dados para eliminar os efeitos de uma infeção, sendo que alguns acabaram mesmo por ter que comprar um novo dispositivo para substituir o que foi atacado. Nos casos em que houve lugar a perdas financeiras, o custo médio foi de 140 euros por utilizador.
Não inserir memorias externas USB não analisadas num dispositivo, manter o sistema operativo e as aplicações atualizados e verificar ficheiros com uma solução de segurança antes de os abrir são algumas das medidas que a Kaspersky Lab recomenda para evitar os custos e os efeitos indesejáveis provocados por uma infeção por malware.
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