Uma das principais conclusões deste estudo é que Portugal está a recuperar da crise económica e financeira dos últimos anos e a marcar fortemente o seu território no mapa europeu de startups, com uma comunidade de empreendedores capazes de produzir resultados tangíveis. Apesar de ainda não ser possível comparar a realidade portuguesa com a de outros países analisados pelo SEP (Alemanha, França e Reino Unido), Portugal tem muitas semelhanças – e uma pequena diferença – com Espanha e, em especial, com Itália.
O SEP identificou e analisou 40 scaleups que em conjunto já angariaram mais de 156 milhões de euros junto de venture capitals, ou seja, cerca de quatro milhões de euros em média, por cada uma.
Para perceber a importância destes dados, há que ter em conta a juventude do ecossistema português de startups: 65 por cento das scaleups portuguesas receberam financiamento nos últimos dois anos e 75 por cento nasceram depois de 2010. Além disso, Portugal é uma economia pequena, quando comparada com os outros países analisados (o PIB português é 16 vezes menor que o alemão, 12 vezes menor que o inglês ou francês, nove vezes inferior ao de Itália e seisvezes ao de Espanha).
Do estudo conclui-se também que 24 startups atrairam financiamento entre 500 mil e um milhão de dólares, o que significa que são candidatas a scaleups num futuro imediato.
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