De acordo com o relatório Kaspersky Consumer Security Risks 2015 sobre riscos de segurança dos consumidores em 2015, os utilizadores estão cada vez mais preocupados com as ciberameaças e cada vez guardam mais informação pessoal nos seus dispositivos. No entanto, nem por isso estão a ficar mais cuidadosos. Assim, e segundo este relatório, a percentagem dos inquiridos que introduzem dados pessoais ou financeiros em websites não seguros é de 28 por cento. Além disso, 46 por cento acreditam que não são alvo para um ciberataque.
À margem deste relatório anual, a Kaspersky Lab realizou um teste entre 18 mil pessoas em todo o mundo. Este teste expõe os participantes a várias situações potencialmente perigosas que normalmente acontecem quando se navega na Internet, se descarregam ficheiros ou consultam as redes sociais, por exemplo. Cada cenário oferece várias respostas. Em função das possíveis consequências negativas, a cada resposta é dada uma determinada pontuação: quanto mais segura seja a opção escolhida, maior a pontuação e vice-versa.
Os participantes deste estudo, onde se inclui Portugal, obtiveram uma média de 95 pontos sobre um máximo de 150. Isto significa que só escolheram em média as opções mais seguras em metade das situações hipotéticas; nas restantes situações expuseram-se a algum tipo de risco, como por exemplo uma fuga de informação confidencial.
Alguns dos resultados deste teste foram bastante reveladores:
“No mundo real sabemos como reduzir o risco da perda de dinheiro ou bens. É algo que aprendemos desde pequenos. Quando estamos offline estamos sempre alerta, mas quando se trata da Internet, o instinto de preservação muitas vezes falha e, ainda por cima, hoje em dia tudo tem um formato digital: a nossa vida pessoal, a propriedade intelectual e o dinheiro. Tudo isto requere o mesmo tipo de responsabilidade por parte do utilizador que na vida real, e o custo de cometer um erro online pode ser muito alto“, afirma, em nota de imprensa, Alfonso Ramírez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia.
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