3M explica como evitar visual hacking

Na experiência realizada, um white hat hacker, alguém que procura falhas em sistemas para os comunicar posteriormente segundo a ética hacker, fez-se passar por trabalhador temporário em oito empresas americanas, não incluindo a 3M. As conclusões revelam que, em 88 por cento das vezes, este foi capaz de obter informações sensíveis e confidenciais a partir da visualização dos ecrãs de computador dos colaboradores e ainda tirando vantagem do que continham as suas secretárias.

Hoje em dia, é muito fácil o acesso a informação confidencial, principalmente em locais de trabalho, que são cada vez mais open space. O simples facto de alguém olhar para o nosso ecrã pode ser uma ameaça à privacidade das empresas.

Em comunicado é revelado que, durante um estudo, ninguém parou o falso trabalhador temporário em 70 por cento das vezes, mesmo quando este tirava uma fotografia ao ecrã de um computador. Este white hat hacker obteve informação sensível nas secretárias dos colaboradores, nomeadamente listas de contatos, informação de clientes, dados financeiros e dados de login dos empregados.

Por forma a proteger os colaboradores contra este tipo de hacking visual, a 3M sugere quatro passos, sendo que o primeiro passa por ativar o modo screen lock quando estes já nãos se encontrem ao pé do computador. É também importante o uso de um filtro de privacidade, como o 3M Privacy Filter, para que o ecrã não seja alvo de olhares indiscretos. Remover os documentos impressos da fotocopiadora de imediato é outra precaução a tomar, bem como proteger documentos que possam ser utilizados para phishing como listas de contatos de colaboradores e clientes.