De acordo com o “Financial Times”, a Foxconn planeia eleições, pela primeira vez, para um sindicato nas fábricas que detém na China. Antes das mesmas, os trabalhadores serão esclarecidos sobre as verdadeiras funções de um sindicato, com o apoio de uma organização norte-americana.
Isto representa um grande passo no mercado laboral chinês pois, no país, os sindicatos são habitualmente controlados pelas empresas e pelo governo. Até à data, nenhuma outra grande empresa tinha tomado uma decisão deste género.
A Foxcoon afirmou ao “Financial Times” que as eleições para a direção da união sindical vão ocorrer de cinco em cinco anos, através de voto secreto.
Contudo, uma fonte que está a trabalhar nas próximas eleições declarou que o método que levou à eleição da atual união sindical «não foi democrático porque houve transparência na nomeação dos candidatos», acrescentando ainda que «mais de metade dos membros da comissão pertencem à gestão da companhia».
Desta maneira, a tecnológica pretende responder aos protestos e greves, tendo sido as negociações encorajadas pelo governo chinês. Para além disto, a Apple pediu também à Fai Laibor Associationuma auditoria às unidades dos seus principais fornecedores, pois encontrou na falta de representação dos trabalhadores, uma das principais reclamações.
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