Taboada & Barros pede 40 milhões à Apple

Esta subsidiária da Taboada & Barros viu as suas margens comerciais descerem de doze para apenas quatro por cento após a entrada da norte-americana em Portugal, o que levou os empresários a atribuírem à Apple a responsabilidade direta pelo seu encerramento.

Segundo fonte da empresa que conta

Esta não é uma boa semana para a Apple em Portugal. No passado dia 18 demos conta de uma ação judicial interposta pela Deco com base em informação enganosa dos serviços AppleCare protection. Desta vez é uma das mais antigas empresas nacionais a acusar a empresa de Steve Jobs de práticas comerciais abusivas e de provocar a falência de uma das suas subsidiárias, a Interlog, que teve o monopólio de distribuição dos produtos da marca durante mais de vinte anos.

Retalhista da Mac em Portugal há mais de duas décadas, a Interlog abriu falência durante o ano de 2011 alegadamente por não conseguir manter o negócio com as reduzidas margens de negócio impostas pela empresa norte-americana aos seus distribuidores. Esta subsidiária da Taboada & Barros viu as suas margens comerciais descerem de doze para apenas quatro por cento após a entrada da norte-americana em Portugal, o que levou os empresários a atribuírem à Apple a responsabilidade direta pelo seu encerramento.

Segundo fonte da empresa que contactou o semanário Sol, a Apple “usurpou os canais de distribuição que foram montados pela Interlog, durante mais de 20 anos, apoderando-se dos nossos distribuidores” ao longo do ano de 2007.

Entretanto, a empresa vendeu ainda em 2011 ao Grupo GMS o seu espaço comercial no Colombo (aberto em 2008), e a nova distribuidora abriu mais dois espaços comerciais exclusivos dos produtos Apple no Almada Fórum e no Amoreiras Shopping.