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iCloud promete revolucionar a indústria musical

Jobs começou a apresentação a dizer que, se as pessoas gostaram de tudo até agora, é porque não viram o que o iCloud é capaz de fazer. No discurso, Steve Jobs disse que, há 10 anos, percebeu que o computador seria um “hub” para a vida – todas as suas fotos, músicas, trabalho e vida particular estariam associados a ele. Mas hoje, as pessoas têm vários dispositivos e todos eles podem carregar esses conteúdos. Por isso, a sincronização tornou-se necessária.   

Com o iCloud, as pessoas poderão sincronizar todo o conteúdo na “nuvem”, e puxar para qualquer device que quiser. Automaticamente, o sistema faz o upload, armazena e devolve para qualquer um dos seus dispositivos. “Não há nada a aprender. Tudo simplesmente funciona”, complementa Jobs.  Este é, na verdade, o antigo MobileMe da própria empresa, mas sem custos. Para ter acesso, basta criar uma conta de email “@me.com” e fazer o login em todos os dispositivos para os quais deseja fazer a sincronização.

Os contatos de email ou telefone, além dos compromissos de agenda adicionados em qualquer dispositivo são enviados para a nuvem e, depois, sincronizados com todos os outros aparelhos. O melhor: tudo isso funcionará de graça e sem anúncios publicitários. O iCloud funciona não só na plataforma Mac, mas também com PCs. O serviço será disponibilizado junto com o iOS 5 e os utilizadores terão 5 GB de armazenamento para emails na nuvem, gratuitamente.  

O iTunes também estará na nuvem. Assim, você não precisará sincronizar o seu aparelho sempre que quiser alterar a sua biblioteca musical. Segundo Jobs, esta é a primeira vez que a indústria da música permite a distribuição de um ficheiro para vários dispositivos diferentes (mas com um limite máximo de 10 equipamentos). Na demonstração, uma música demorou 30 segundos para ser feito o download da nuvem para o iPhone.  

As músicas que você já tem na sua biblioteca, e que não foram baixadas diretamente da iTunes Store, podem ser sincronizadas via WiFi. Mas existe um outro serviço, chamado iTunes Match. Ao invés de subir toda a sua biblioteca para a nuvem – o que poderia demorar semanas, dependendo da quantidade de ficheiros que você tem -, o sistema identifica faixas idênticas e te dá os mesmos benefícios de músicas compradas na iTunes Store, inclusive com a qualidade de 256 Kbps AAC, sem DRM. O upload só será feito das músicas que não existirem na iTunes Store. Este serviço custará US$ 24,99 por ano, independentemente da quantidade de músicas que você tem em o seu computador. 
 

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