Esta semana o Facebook deixou de requerer uma conta na rede social para usar o Facebook Messenger, uma das suas aplicações independentes, desde 2011. Nem sequer é preciso ter um e-mail. Para fazer o registo, basta fornecer o número de telemóvel e, facultativamente, o nome e uma fotografia.
“Com esta atualização, mais pessoas podem desfrutar de todas as funcionalidades disponíveis no Messenger – incluindo fotografias, vídeos, chats, chamadas de voz e vídeo, stickers e mais”, escreveu o Facebook numa nota no site.
Dado o sucesso que o Messenger atingiu, mesmo tendo a obrigatoriedade da conta no facebook – com mais de 700 milhões de utilizadores por mês -, a decisão da rede social de Zuckerberg é algo surpreendente. Até porque o Facebook adquiriu o WhatsApp, uma aplicação de mensagens instantâneas que apenas requer o número de telemóvel. Isto pode indicar que a empresa pretende fundir os dois produtos.
E há mais. O Facebook começou agora a dar novas funcionalidades ao Messenger, que incluem fazer pagamentos a outras pessoas associando o cartão de débito à conta. Ao eliminar a obrigatoriedade de os utilizadores terem conta na rede social, o Facebook torna a aplicação mais atrativa para potenciais investidores a este nível.
A par do WhatsApp, adquirido pelo Facebook em 2014, o Messenger tem crescido substancialmente, tendo ganho 100 milhões de utilizadores em quatro meses, em janeiro de 2015. Agora resta saber: durante quanto tempo vão coexistir os dois?
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