No próximo dia 16 de setembro, inaugura-se a exposição 20/30, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde serão demonstrados os momentos mais marcantes da história deste departamento, e onde poderá ser vislumbrado parte do seu futuro.
Diz a Universidade, em comunicado, que poderá ver-se o ENER 1000, aquele que é o primeiro computador pessoal português criado por uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Informática. Para além disso, serão ainda expostas alguns dos projetos de investigação que ainda se encontram em desenvolvimento, “ilustrando a capacidade de afirmação do DEI no panorama nacional e internacional”.
O diretor do Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra, António José Mendes, diz, em nota, que o objetivo da exposição é dar a conhecer aos seus atuais e potenciais alunos a história do Departamento de Engenharia Informática ao longo dos seus 20 anos de existência.
A exposição “desenrola-se sobre as três frentes de uma instituição de ensino superior: ensino, investigação e extensão universitária, em que cada uma delas se desenvolve, por vezes, de forma nítida e autónoma e outras vezes misturando-se e avançando em uníssono”, diz a responsável pela exposição, Teresa Mendes.
A professora catedrática acrescenta que a exposição pretende também “relembrar aos mais velhos e mostrar aos mais novos a história do sonho de criar na Universidade de Coimbra uma área de Engenharia Informática forte e prestigiada”.
Teresa Mendes relata que a história do Departamento começou algures no início dos anos oitenta, e a sua materialização foi fruto da determinação e conhecimento dos seus fundadores, liderados pelo professor António Dias de Figueiredo. A eles se foram juntando, “ao longo do tempo, todo um contingente de docentes, alunos e funcionários que mantêm vivo o propósito de fazer crescer o alcance e o prestígio do DEI e das instituições que originou: o CISUC (Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra) e o Laboratório de Informática e Sistemas do Instituto Pedro Nunes”. Teresa Mendes preside a direção desta última organização.
António José Mendes disse-nos que vê o futuro do DEI como promissor e como um elemento que, cada vez mais, desempenha um papel basilar junto da Universidade de Coimbra e até ao nível nacional.
“As áreas em que nos movemos apresentam uma falta importante de pessoas com formação adequada, pelo que esperamos continuar a contribuir para minorar esses problemas, através de uma formação de elevada qualidade como tem sido sempre a nossa preocupação”, comentou o diretor, num email enviado à B!T.
O catedrático revelou-nos que o objetivo do DEI é ampliar a oferta formativa de que já dispõe, tanto ao nível presencial como remoto, algo que deverá ser conseguido através de parcerias firmadas com entidades internas e externas à Universidade.
“Acreditamos que é através da investigação de qualidade que poderemos continuar a dar um contributo para o desenvolvimento do país”, continua António José Mendes. Várias spinoffs foram já criadas, fruto dos trabalhos de investigação desenvolvidos no seio do DEI, “tendo algumas delas tido um crescimento notável, funcionando atualmente à escala global, mas mantendo uma parte significativa da sua atividade em Coimbra. Esperamos também continuar neste sentido”.
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