Descobrir as origens do universo
Desta forma, os cientistas podem estudar o céu mais rapidamente e com maior detalhe.
Tal como sublinha o professor Steven Tingay, Diretor do Projeto MWA, «a combinação do MWA, da tecnologia da IBM e das capacidades técnicas da Murchison, vai-nos permitir encontrar sinais incrivelmente fraco
A IBM anunciou que a Victoria University de Wellington (Nova Zelândia), a partir de um consórcio de nome Murchison Widefield Array (MWA), selecionou os seus sistemas para ajudar os cientistas na investigação sobre as origens do universo.
O MWA, para quem não sabe, é um novo tipo de radiotelescópio que tem como objetivo capturar as ondas de baixa frequência vindas do Espaço profundo, bem como as voláteis condições atmosféricas do Sol.
Os sinais serão capturados pelas 4.096 antenas dipolo do telescópio, posicionado no deserto australiano e continuamente processados por um cluster de computação iDataPlex dx360 M3 da IBM, que converterá as ondas de rádio em imagens de largo espectro do céu, com uma clareza e detalhe impressionantes. Estima-se que o cluster processe cerca de 50 terabytes de dados por dia, a uma velocidade de 8 gigabytes por segundo. Desta forma, os cientistas podem estudar o céu mais rapidamente e com maior detalhe.
Tal como sublinha o professor Steven Tingay, Diretor do Projeto MWA, «a combinação do MWA, da tecnologia da IBM e das capacidades técnicas da Murchison, vai-nos permitir encontrar sinais incrivelmente fracos que vêm desde as fases iniciais da evolução do Universo, de há cerca de 13 bilhões de anos».
A grande finalidade deste revolucionário telescópio, no valor de 51 milhões de dólares, é detetar e analisar os fracos sinais de rádio emitidos na época em que o Universo era apenas formado por um buraco negro de gás de hidrogénio, para que os cientistas possam, posteriormente, entender como as estrelas, planetas e galáxias se formaram.