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25% das redes Wi-Fi públicas não são seguras, diz Kaspersky

Isto significa que tudo o que é transmitido através destas redes, incluindo mensagens pessoais, palavras-passe, documentos e outras informações, é facilmente intercetado e utilizado pelos hackers, salienta em comunicado a empresa especializada em segurança.

Segundo a Kaspersky Security Network, 25% das redes Wi-Fi em todo o mundo não têm qualquer encriptação ou palavras-passe de proteção

Outros 3% de hotspots utiliza WEP (Wired Equivalent Privacy) para encriptar os dados. Este protocolo é pouco seguro e pode ser quebrado num espaço de minutos com a utilização de ferramentas disponíveis, gratuitamente, na Internet.

Os outros cerca de três quartos de hotspots de Wi-Fi utilizam uma forma mais fiável de encriptação, baseada na família de protocolos de Wi-Fi Protected Access (WPA).

Dizem ainda no documento que o esforço que é necessário para invadir estas redes depende das configurações, incluindo a resistência das palavras-passe. Por exemplo, se for uma palavra-passe fraca ou publicamente acessível (ex.: disponível num café), um hacker será capaz de decifrar qualquer transmissão pela mesma.

“É importante referir que os 20 países com as percentagens mais elevadas de hotspots de Wi-Fi não encriptados incluem alguns dos destinos turísticos mais populares, como Tailândia, França, Israel, os E.U.A., entre outros. Os turistas estão entre os utilizadores mais vulneráveis, já que, frequentemente, o hotspot de Wi-Fi mais perto de si é a única maneira de se manterem ligados”.

“Aconselhamos todos os utilizadores a estarem constantemente alerta quando se ligados a uma rede Wi-Fi. Não utilizem hotspots que não solicitam palavras-chave para realizar atividades de alto risco como aceder à conta bancária online ou fazer compras da mesma forma, bem como transferir informações confidenciais. Se esse conjunto de informações for intercetado por terceiros, pode resultar em graves perdas para o utilizador. E, claro, recomendamos fortemente a utilização de medidas adicionais para proteger estas ações, como uma tecnologia VPN (Virtual Private Network),” explicou no comunicado Alfonso Ramirez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia.

 

Susana Marvão

Jornalista especializada em TIC desde 2000, é fã incondicional de todo o tipo de super-heróis e da saga Star Wars. É apaixonada pelo impacto que as tecnologias têm nas empresas.

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